8 de mar. de 2020

O reggae da Banda Ayê chama a atenção de Rick Bonadio

O produtor musical Rick Bonadio e Cris, da Banda Ayê


Há poucos dias, a banda mineira  que lança o EP Vida Leve, em abril, 
encontrou-se com o produtor musical em um intercâmbio valioso para sua carreira.
VIDA LEVE – esse é o nome do EP que será lançado em abril. Aquele reggae bom, do bem, que fala de esperança e amor, um hit gostoso de ouvir pra curtir em vários momentos: no show, no por do sol na praia, na estrada, desplugado ou num jantarzinho com os amigos. AYË vem somar com esse movimento crescente da nova MPB, também conhecida como MPB leve, good vibes e pop reggae. Uma mistura que traz leveza e positividade. Imagina se tudo isso for potencializado pelo olhar competente de um dos maiores produtores musicais do país?
Pois foi assim, que a  Ayê celebrou o encontro, após ser selecionada numa seleção nacional rigorosa para estar com o produtor  Rick Bonadio, o consagrado nome da produção musical brasileira
O workshop promovido por Rick Bonadio  tem fama. São apenas 12 vagas e a concorrência é imensa. Uma cuidadosa e rigorosa seleção, entre candidatos de todo o país é realizada. No processo de seleção há um formulário de aplicação, onde acontece o envio de uma música. Após essa primeira avaliação, a equipe de produção realiza um contato com o selecionado, que tem apenas 24 horas para fazer a inscrição e seguir para São Paulo.
Cris, integrante e gerente da Ayê, foi o principal responsável pelo sucesso desse projeto, acreditou e defendeu a Banda! O super músico, mais uma vez, não se dedicou em vão.  E pra Sampa, foram os artistas da Ayê - após enviarem a música "Deu Reggae"-, acompanhados por Andréia Mansur, da Talentos Produções, outro nome que diz muito entre outros nomes do cenário musical! 
Neste workshop, conduzido por Rick Bonadio e sua equipe da gravadora Midas Music, no  estúdio,  um intercâmbio direto com os artistas acontece. Audição de todas as músicas, orientação personalizada para aprimoramento da parte artística, marketing e lançamento. Para o produtor, este processo objetivo gera soluções para quem, realmente, tem talento e pode aumentar as chances de sucesso com a qualidade na música e na carreira. Para a banda, o top secret da qualidade e o profissionalismo no sucesso, compartilhados, com muita propriedade por um profissional competente, cujo audição atenta, olhar cirúrgico e a fala precisa têm o que dizer e, por isso, faz a diferença. De Bonadio, o aval de saberem que estão no caminho certo. 
Rick Bonadio, um dos produtores musicais brasileiros consagrados, é produtor musical, compositor, músico multi-instrumentista, engenheiro de som e proprietário do estúdio Midas e das gravadoras Arsenal Music e Midas Music. Um dos reconhecimentos que valorizou seu nome publicamente é o fato de ter sido o produtor musical dos Mamonas Assassinas e produtor artístico da dupla Rodolfo & ET. Mas,  muitas outras talentos já foram reveladas por Bonadio. Além de compositor e produtor musical, ele também já foi jurado do programa “Popstars”, que era exibido pelo SBT. Foi nesse programa que ele descobriu mais uma nova banda, a “Rouge”. Ele também participou de um quadro chamado “Olha a Minha Banda”, no programa “Caldeirão do Huck”, na Rede Globo. Em 2011, Rick Bonadio fez parte do júri do programa “Ídolos”, junto com Luíza Possi e Marco Camargo. Ele se destacou bastante neste cargo e ficou ainda mais famoso. Entre bandas e artistas descobertos pelo produtor musical e compositor Rick Bonadio, estão: o já citado Mamonas Assassinas, NX Zero, Manu Gavassi, Fresno, CPM22, Chorão (ex-vocalista da banda Charlie Brown Jr.), Hateen, Tihuana, O Surto e Rouge.
A banda mineira, de Belo Horizonte,   nasceu em 2017,  num momento em o Cris - baixista) e o Léo (guitarra e voz) compartilharam uma playlist colaborativa no Spotify,  com músicas de bandas curtidas por eles. Os dois se encontravam pra jogar sinuca, fazer churrasco e tocar, sério! O Gersinho (batera) chegou e colou no projeto. Começaram a tocar em bares e festas.  A Ariene (vocal) era fã, começou, fazendo  backing  vocal e, agora,  também está na linha de frente! Faltava o Vini (teclado), o único que ganha a vida com música, é produtor, arranjador e rato de estúdio. Cris e Léo têm  carreiras em RH e TI. Meio plano B, hobbie e sonho, música é vida pra essa turma! AYË é vida em Yorubá, um dialeto africano - já diz tudo! Através do som autoral e nas releituras a gente quer falar de amor, família, amizade, paz, natureza e coisa boa - good vibes! Voltando ao Vini (teclado), ele era a peça que faltava pro lance engrenar! Ele comandou as gravações, mixou e masterizou o primeiro  EP - Vida Leve. Classificam o som como Pop Reggae, nova-MPB ou pop-good vibes, se é que precisa classificar. Como chama pouco importa, vale mais o que a Ayê sente, a paixão pela música e a vontade de compartilhar isso.


O que vem por aí? A Ayê tem o que contar! Fique ligado e recarREGGAE-se nas fontes digitais da Banda!

VOZES DO DESERTO: André Leite, Guilherme de Sá e Thiago Brago, juntos no mesmo palco e turnê

Guilherme de Sá, André Leite e Guilherme de Sá (Vozes do Deserto)


Será no dia 15 de março, domingo, às 19h, na Sala Minas Gerais (Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Barro Preto – BH), a única apresentação de Vozes do Deserto. Espetáculo musical que reúne André Leite, Guilherme de Sá e Thiago Brago, juntos no mesmo palco e turnê. Durante o mês de março, os três ícones da música católica brasileira realizam show em seis cidades, a saber, Rio de Janeiro, São Paulo, Ribeirão Preto, Recife, Fortaleza e a capital mineira. Ingressos à venda.

Imagine reunir, no mesmo palco a luz de André Leite, Guilherme de Sá e Thiago Brado?
É assim que nasce Vozes do Deserto.
Nesse espetáculo, a VOZ de Deus se apropria das VOZES de três dos mais expressivos cantores católicos nacionais para que façam ecoar canções no deserto de muitos corações.
Em sua dimensão mais Sagrada, o Amor é cantado em canções inéditas e autorais, e se apresenta como a única alternativa de ruptura com o sofrimento e angústias humanas.
No período de silêncio, introspecção e sacrifício, as apresentações serão feitas em várias cidades do país e espera marcar cada pessoa com o sinal da Cruz de Jesus.

Com mais de 20 anos de carreira, André Leite é um dos principais cantores de rock cristão do Brasil. Guilherme de Sá, compositor, cantor e músico de rock cristão, também com mais de 20 anos e reconhecido nacional e internacionalmente por seu trabalho junto a Banda Rosa de Saron. Thiago Brado, músico e compositor reconhecido nacionalmente como a grande revelação do pop cristão.

VOZES DO DESERTO
André Leite, Guilherme de Sá e Thiago Brago
15 de março,  domingo, às 19h
Sala Minas Gerais
Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Barro Preto – BH

INGRESSOS - 1º LOTE – PLATEIA/BALCÕES
PREÇOS
INGRESSOS PARA GRUPOS DE 10 PESSOAS (número limitado)
R$ 500,00
MEIA SOLIDÁRIA (com doação de 1kg de alimento não perecível)
R$ 60,00
MEIA-ENTRADA
R$ 60,00
INTEIRA
R$ 120,00
INGRESSOS - 1º LOTE – CORO
PREÇOS
MEIA-ENTRADA
R$ 40,00
INTEIRA
R$ 80,00


INGRESSOS - 2º LOTE – PLATEIA/BALCÕES
PREÇOS
MEIA SOLIDÁRIA (com doação de 1kg de alimento não perecível)
R$ 80,00
MEIA-ENTRADA
R$ 80,00
INTEIRA
R$ 160,00
INGRESSOS - 2º LOTE – CORO
PREÇOS
MEIA-ENTRADA
R$ 60,00
INTEIRA
R$ 120,00

- Meia-entrada: obrigatória a apresentação do documento previsto em lei que comprove a condição de beneficiário: no ato da compra e entrada do evento (para compras na bilheteria oficial e pontos de venda físicos) / na entrada do evento (para compras via internet).
- Criança de até 5 anos de idade não paga, de 6 a 16 anos paga meia entrada.
- A venda para o público geral está disponível desde o dia 14 de janeiro de 2020.
- Parcelamento em todos os cartões aceitos pela Central dos Eventos, em até 12x.

Informações adicionais
(31) 3441-5942

Visite a página oficial da Talentos:

4 de mar. de 2020

VIOLA DE QUELUZ


Em uma noite musical no interior da província mineira no ano de 1881, na antiga Real Vila de Queluz, recém elevada a Cidade de Queluz, um som chamou a atenção do imperador Dom Pedro II, que lá se encontrava em viagem com destino a Ouro Preto, para inauguração de um ramal ferroviário ligado à estrada real.

                   Entre outros cortejos, uma serenata foi oferecida à comitiva real, incluindo o imperador e sua esposa Tereza Cristina. Dela participaram dois violeiros. José de Souza Salgado, também luthier e construtor das famosas Violas de Queluz e Luiz Dias de Souza, que tocou na viola que pertencia ao Capitão Francisco Furtado, ex-tabelião do 1º Ofício de Queluz, enquanto José de Souza Salgado tocou na viola do Barão de Queluz. O fato mereceu elogios e destaque no diário de viagem do Imperador e, a partir de então, a Corte Imperial passou a fazer encomendas das Violas de Queluz, que ganharam reconhecimento por seu esmero e refinamento estético e acústico, marcando o tempo e a história da música de viola em Minas e no Brasil.

                   Quase 150 anos depois, uma das duas violas que foram utilizadas na serenata para o Imperador Dom Pedro II naquela noite, mais precisamente a que pertencia ao Capitão Francisco Furtado, é encontrada e trazida de volta a Minas Gerais pelas mãos do luthier Max Rosa. Max, além de reconhecido nacionalmente como um dos grandes luthiers de violões de cordas de aço, é também restaurador e detentor de precioso acervo composto por diversos exemplares de Violas de Queluz, todas autênticas e construídas por diferentes gerações de artesãos entre 1860 e 1940, na antiga cidade de Queluz de Minas, atual Conselheiro Lafaiete. A importância da viola para a cultura de Minas Gerais inclusive foi reconhecida pelo IEPHA que, no ano de 2018, declarou a Viola, em suas formas de se fazer e tocar, como patrimônio imaterial do Estado de Minas Gerais.

                   Max Rosa realiza então minuciosa restauração neste emblemático instrumento, para que o mesmo possa nos mostrar novamente o som que encantou D. Pedro II.

                   Para contar esta história, Max Rosa convida o parceiro e violeiro Rodrigo Delagecom quatro discos lançados e uma história musical fortemente ligada às Violas de Queluz, para a empreitada de criar, compor e gravar em estúdio a “viola imperial”. Surge daí, a música “Viola de Queluz”, single lançado recentemente e que já se encontra disponível em todas as plataformas digitais.

                   Rodrigo Delage lançou, no ano de 2002, seu primeiro disco, o “Viola Caipira Instrumental”, que teve na capa e encartes, fotos e detalhes de uma Viola de Queluz fabricada por José de Souza Salgado nas primeiras décadas do Século XX. Neste disco, Delage grava e compõe a faixa “Entardecendo no Sertão” com a mencionada viola, sendo este dos primeiros registros em disco do som autêntico das afamadas Violas de Queluz. Aludido álbum foi premiado em 2003 como melhor disco no Prêmio Nacional de Excelência da Viola. Delage lançou posteriormente mais três discos, “Águas de uma Saudade” em 2008 (Melhor Disco – Prêmio Rozini de Viola 2013), “Imaginário Roseano” em 2008, com João Araújo e Geraldo Vianna e “Périplo – Viola Caipira” em 2014. Em todos os seus álbuns Delage utilizou registros visuais, com fotos nos encartes, e sonoros, com gravações de faixas utilizando antigas violas de Minas Gerais, seja a Viola de Queluz de José de Souza Salgado, sejam violas de fabricação do grande violeiro Zé Côco do Riachão.

                   Com arranjos e direção musical de Geraldo Viannao single “Viola de Queluz”, mostra-se uma homenagem e um registro primoroso do som das violas de Minas, em especial da “Viola Imperial” que novamente volta a nos mostrar seus antigos timbres que marcaram um tempo. A letra é uma poética narrativa da trajetória destas míticas violas, desde o moldar das madeiras em sua construção até seu incerto destino final, levadas pelas mãos dos romeiros, tropeiros e violeiros das Minas e dos Gerais. Junto dos timbres das violas explorados por Delage, a faixa conta com os lindos vocais do próprio Max Rosa, além de luxuosa participação especial do acordeom de Célio Balona, contando ainda com os músicos Leo Pires e Sérgio Rabello. Trata-se de uma definitiva contribuição para a história da viola, instrumento que se insere de forma determinante na cultura do povo mineiro, como registro valioso de, como faz menção a música, “um tempo que não volta mais, nosso eterno tesouro das Minas Gerais”.

OUÇA AQUI:






Ficha Técnica:
Single: Viola de Queluz (Max Rosa e Rodrigo Delage)
Distribuição: Tratore
Direção Musical: Geraldo Vianna
Gravação e Mixagem: Estúdio Bemol / novembro de 2019
Vocais: Max Rosa
Violas e Vocais: Rodrigo Delage
Acordeom: Célio Balona
Bateria: Leo Pires
Baixo: Sérgio Rabello
Masterização: Estúdio Engenho / dezembro de 2019