31 de out. de 2017

Secretaria de Estado de Cultura lança Fundo Estadual de Cultura 2017

Edital deste ano disponibiliza R$ 9,5 milhões em recursos para democratizar o acesso à produção e fomentar a cultura em Minas Gerais; inscrições passam a ser totalmente online
Grupo Aruanda - Crdito Carlos Alberto 2

As manifestações culturais e artísticas são a expressão de um povo e a marca de um tempo. É por meio da cultura que os indivíduos ressignificam aspectos da vida privada, social e política, alargando a percepção de mundo e fomentando a bases para a formação de um pensamento crítico. O Fundo Estadual de Cultura (FEC), lançado nesta terça (31)pela Secretaria de Estado de Cultura, vai ao encontro dessas premissas, contribuindo para a democratização da produção cultural do estado e para o fomento às mais diversas manifestações artísticas presentes em Minas Gerais. O edital deste ano, com inscrições abertas de 7 de novembro a 7 de dezembrodisponibiliza R$ 9,5 milhões para projetos culturais que tradicionalmente encontram dificuldade em captar recursos no mercado. O repasse de recursos do FEC, ao contrário da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, é direto, sem necessidade de captação junto a empresas, e contempla, de uma forma geral, manifestações da cultura popular, pequenas entidades, grupos e coletivos, tendo uma visão mais voltado ao interior do estado.
Para o superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura, Felipe Amado, o FEC vem sendo estruturado e aprimorado a partir dos anseios da população, como forma de promover um edital que esteja diretamente ligado às demandas da sociedade. “Nosso objetivo é transferir recursos do Fundo Estadual de Cultura aos 17 territórios de desenvolvimento de Minas Gerais, além de manter o aporte de recursos a projetos de culturas populares e tradicionais, e também aos pontos de cultura”, pontua Felipe.

O edital de 2017 foi subdividido em duas frentes para aprimorar a distribuição de recursos e dar ainda mais transparência ao processo. Uma das frentes destina-se a Organizações da Sociedade Civil e possui valor total de R$ 7 milhões. Este edital está dividido em três categorias: 1) Projetos que promovam as culturas populares e tradicionais, no valor máximo de até R$ 25 mil, totalizando R$ 2 milhões; 2) Projetos de Cultura em Geral: realizados pelas organizações da sociedade civil, com valor máximo de até R$ 100 mil, somando R$ 3,5 milhões 3) Pontos de Cultura: com valor máximo de até R$ 50 mil, somando R$ 1,5 milhões.
A segunda frente é destinada para instituições de Direito Público Municipal e irá contemplar as mais diversas atividades artístico-culturais em projetos de até R$ 100 mil. Cada prefeitura ou instituição pública (Pessoas Jurídicas de direito público) de natureza cultural vinculada à prefeitura poderá apresentar somente uma proposta. O valor total deste edital é de R$ 2,5 milhões.

INSCRIÇÕES E NOVIDADES
O período para submeter o projeto no edital do Fundo Estadual de Cultura vai do dia 07/11/2017 a 07/12/2017. Este ano todo o processo de inscrição e apresentação de projetos será realizado de forma online por meio da Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura. A novidade tem por objetivo democratizar o acesso ao edital, permitindo que um maior número de pessoas participe do processo seletivo. A plataforma será disponibilizada no site www.cultura.mg.gov.br a partir do dia 7 de novembro.
ENTENDA OS VALORES
O FEC 2017 foi dividido em dois editais:
VALOROBJETO
R$ 7 milhões subdivididos em:
Projetos de Culturas Populares e Tradicionais: R$ 2.500.000,00
Projetos de Cultura em Geral: R$ 3.000.000,00
Lei Cultura Viva: R$ 1.500.000,00
Edital destinado às Organizações da Sociedade Civil
R$ 2,5 milhões
Edital destinado às instituições de Direito Público Municipal
R$ 9,5 milhõesValor total do Fundo Estadual de Cultura 2017
HISTÓRICO
Criado em 2006, o FEC chega a sua décima edição. Com a edição 2017, o Fundo chega ultrapassa a marca dos R$ 76,5 milhões, com atendimento a mais de 1600 projetos culturais. Neste ano, o aporte será de R$ 9,5 milhões, que irá incentivar aproximadamente 250 propostas.

30 de out. de 2017

2017: 50 ANOS DO STUDIO BEMOL

 A história da música brasileira passa aqui!

Dirceu e Ricardo Cheib - foto: Márcia Francisco


Um dos pioneiros da gravação no Brasil, fundado em 1967, quando existiam apenas quatro estúdios fonográficos no País e, também, pioneiro em gravações profissionais em Belo Horizonte, o Studio Bemol, completa 50 anos  de uma história brilhante. Tendo à frente Dirceu Cheib, um de seus fundadores, testemunha ativa da história da música e respeitável engenheiro de som, o estúdio se tornou referência obrigatória no que diz respeito à história da produção fonográfica brasileira e, também,  da música que vem de Minas.

A sala é atestada por muitos dos  grandes produtores  - entre eles Marco Antônio Guimarães-Uakti, André Abujamra-Karnak e Dudu Marote - como uma das melhores salas acústicas do Brasil.

Ao lado de Dirceu, está o filho mais novo, o músico Ricardo Cheib, que também administra a Bemol, por onde passaram  (e passam) inúmeros dos mais prestigiados artistas mineiros, reconhecidos em âmbito internacional, além de grandes nomes da música internacional e  brasileira e onde gerações de artistas se conheceram.

As cinco décadas, reúnem histórias muito especiais. Foi esse estúdio que registrou pela primeira vez, vários artistas mineiros, como o Uakti, Marcus Viana e Sagrado Coração da Terra, Esdra Ferreira–Neném, Fernanda Takai, entre muitos.

Pelo fato de ter sido o primeiro estúdio da cidade, abrimos uma porta com a qual Belo Horizonte nem sonhava. De alguma maneira, temos um papel importante na história da cidade. Houve uma época em que ir para o Rio de Janeiro e São Paulo gravar um disco era difícil. Então, quase todos os artistas daqui passaram pelo Bemol. Era uma maneira dos músicos terem uma espécie de cartão de visitas”  (Dirceu Cheib)


Dirceu Cheib e Ivan Lins, 29 anos após a primeira imagem, acima. Reencontro no Bemol Studio

Milton Nascimento, Gilvan de Oliveira, Wagner Tiso, Pacífico Mascarenhas, Toninho Horta – guitarrista contratado Bemol, no início da carreira, Clara Nunes, Fernando Brant, Ivan Lins, Dominguinhos, Danilo Caymmi, Nelson Angelo e Oswaldo Montenegro, Tavinho Moura, Juarez Moreira, Geraldo Vianna, Weber Lopes,  Beto Lopes, Vander Lee, Antonio Villeroy, Belchior, Celso Adolfo, Skank, Karnak (André Abujanra), Saulo Laranjeira, Flávio Venturini, Nelson Gonçalves, Maurício Tizumba, Marina Machado, Regina Souza, Túlio Mourão, Tino Gomes, Sérgio Moreira, Sérgio Santos, Nivaldo Ornellas, Marco Antônio Araújo, Marku Ribas, Roberto Corrêa, Babaya, Fernando Araújo, André Dequech, Rufo Herrera, Selmma Carvalho, Ladston do Nascimento, Paula Santoro, Renato Motha e Patrícia Lobato, Tabajara Belo, Titane, Chico César, Antonieta Silva (Grupo Instrumental Marina Silva), Edição Brasileira, a escritora Adélia Prado, Mauro Rodrigues, Waldir Silva, Amaranto, Pato Fu, Geraldo Vianna, Beto Guedes, Lô Borges, Paulinho Pedra Azul, Célio Balona, Oswaldo Montenegro, Luís Caldas, Tadeu Franco e até o Presidente JK, estão entre os incontáveis nomes que passaram pelo Estúdioque, também incluem artistas internacionais, tais como: Heikki Sarmanto (maestro finlandês), Scott Anderson (guitarrista de Chicago), Philipp Glass (produtor de estúdio).
Importante registrar, também, que entre as  trilhas de cinema gravadas no Bemol, estão: Lavoura arcaica (Marco Antonio Guimarães), Cabaré Mineiro (Tavinho Moura), A Dança dos Bonecos  (Nivaldo Ornelas) e  O Vestido (Túlio Mourão), O viajante (Tulio Mourão).  Das trilhas para o Grupo Corpo: Bach (Marco Antonio Guimarães), 21 (Uakti), I ching (Uakti)  e Maria Maria (Milton Nascimento)

A história dos 50 anos do Bemol é construída sobre o pilar sólido de empreendimento responsável, experiência, competência, atitude  e olhar atento à evolução dos tempos. O Studio Bemol foi o primeiro estúdio brasileiro a utilizar gravadores transistorizados, lançados na época da inauguraçãomas, não parou por aí.

Reconhecido entre os melhores do mundo, observou com critério a evolução, exercitando a aplicação das tecnologias do analógico ao digital, aperfeiçoando cada vez mais o uso do bom senso, ante os milagres das novas tecnologias. “Tecnologia não é tudo”, afirma Dirceu. O Bemol possui hoje os mais avançados recursos digitais, mas, com a observação da qualidade em foco, vários dos processos e equipamentos utilizados nos trabalhos, são analógicos.  Junto ao segredo do sucesso do Bemol, certamente estão os seres humanos que o  administram. Os Cheib são a alma do estúdio e fazem a diferença. Funcionando em uma sala de gravação muito bem projetada acusticamente – uma das melhores salas acústicas do Brasil - a Bemol atua sob o comando de técnicos experientes e  sensíveis.

RARIDADE E ATUALIDADE
O estúdio possui raridades preciosas, em âmbito mundial,  como um microfone ELLA TELEFUNKEN, considerados a “Mercedes” dos microfones. Ao lado dos equipamentos antigos, famosos e raros no mundo, inovações que amplificam a qualidade sonora produzida ali.
Há cinco anos a Bemol adquiriu um piano de cauda Yamaha  - um C2 - de altíssima qualidade. Sempre atentos a soma das novas tecnologias à indiscutível qualidade do estúdio.


HISTÓRIA
O fundador, Dirceu Cheib, natural de Belo Horizonte/MG - na ocasião estudante  de Direito,  em parceria com o irmão, Afrânio Cheib e o amigo, o advogado Célio Luis Gonzaga resolveram montar uma gravadora. A idéia surgiu quando,  em São Paulo, Célio Gonzaga conheceu o maestro Edmundo Peruzzi que os convenceu a iniciar o empreendimento. O incentivo veio a partir da constatação do  sucesso que  Peruzzi obteve, com a gravação do  LP ‘Violinos no Samba’, pela RGE. Tratava-se de uma idéia inusitada que fez sucesso mundial: uma orquestra sinfônica, com uma cozinha de samba, tocando 12 sucessos da música erudita. Os três sócios – Dirceu, Afrânio e Célio criaram em BH o Selo MGL-Minas Gravações  Ltda, que se tornaria o embrião do Bemol.  Quando os trabalhos começaram, o Selo que,  em seguida passou a chamar-se  Palladium,  criava coleções de discos e contratava vendedores para visitas domiciliares em todas as regiões do Brasil.
Havíamos comprado um quarteirão no município de Betim, para montarmos uma indústria de prensagem de discos. Com as  dificuldades no período ditatorial, tivemos que vender tudo” , registra Dirceu Cheib. O Selo, então, deu lugar ao Estúdio. A produção dos discos era sempre oriunda de outros estados.  A criação do Studio Bemol também facilitou a renovação dos títulos e gravações externas que oneravam os custos com deslocamento das equipes.  Como selo, a empresa bancava o artista e todo o investimento na obra. Houve, de fato, forte crise no mercado, com a ditadura. No estúdio, na época das “vacas magras”, a salvação foi a publicidade e a produção de vts e jingles.  Na década de 80, surgiram os artistas “independentes”, que gravavam e bancavam o próprio trabalho renovando as condições de atuação do Estúdio que explodiu em novas e inéditas produções.
Da sociedade, também a  partir da década de 80, com a saída dos dois sócios de Dirceu, os filhos: Ricardo Cheib (percussionista e engenheiro de som) e Lincoln Cheib (atual baterista da banda de Milton Nascimento) se integraram ao Bemol, hoje administrado por Dirceu e Ricardo.

DIRCEU CHEIB
O Bemol nasceu quando não havia literatura ou informação sobre as tecnologias para montar um estúdio de gravação. A pesquisa era difícil e o estúdio aconteceu com o empenho e persistência do fundador Dirceu Cheib  e os sócios. Dirceu pode ser literalmente considerado um “engenheiro de som”, pois, iniciou seus trabalhos quando o profissional para lidar com áudio e gravações precisava conhecer, além de música, muito da eletrônica contida nos aparelhos. Durante os seis meses de  montagem do estúdio e,  principalmente,  da mesa de gravação, Dirceu iniciou aulas de Eletrônica básica com Canazarro, engenheiro que veio para  Minas Gerais, dirigir os trabalhos. O aperfeiçoamento aconteceu com muita experiência prática e,   a partir de 1974,  com viagens a Chicago, onde mora  o Geraldo de Oliveira, músico, engenheiro de áudio e amigo de Cheib que  sempre o acolheu e o  encaminhou a excelentes estúdios. Gravando de orquestras a grupos de samba, passando por instrumental, MPB, pop, sertanejo ou heavy metal, trilhas para cinema, peças publicitárias, campanhas políticas, Dirceu ao longo dos anos acumulou uma vasta experiência nos mais variados tipos de trabalho dentro de um estúdio. Ao desempenhar funções de engenheiro de som, produtor ou técnico de manutenção, ele acompanhou os vários estilos musicais passando por seu estúdio, também viu concorrentes surgirem e desaparecerem da noite para o dia.   Durante muitos anos o estúdio trabalhou no mercado mineiro quase que sem concorrentes, ao contrário de hoje, quando os estúdios se multiplicam diariamente. O diferencial do Bemol soma a sala de gravação bem projetada acusticamente à experiência dos técnicos e ao ambiente acolhedor, carismático e de confraternização que a história deste estúdio construiu.

Presenciei  as válvulas se tornando “coisa do passado” para alguns e também, vi  o surgimento dos solid-state e, recentemente, vi  o retorno das válvulas à moda.  Vi o digital engatinhando no inicio dos anos oitenta e seu crescimento. Meu trabalho tem como referência o bom senso. Embora utilize uma série de ferramentas digitais, vários processos e equipamentos empregados no Bemol são analógicos, por escolha.” (Dirceu Cheib)

O ESTÚDIO
Inaugurado em 1967, no Bairro Caiçara, o Studio Bemol se mudou para o Bairro de Lourdesem 1981, ocupando uma casa alugada do músico Pacífico Mascarenhas, adaptando sua construção ao modelo do estúdio da Universal em Chicago e, em 1992, a equipe construiu a nova sede, instalada no Bairro Serra, seu atual endereço.

A primeira console foi montada  em BH, com os componentes importados; Pres valvulados Langevin,VCs Gotham e outros contemporâneos. O primeiro estúdio Bemol foi projetado pelo técnico de eletrônica, com experiência em gravação,  Sérgio Lara Campos. Havia uma mesa  com 12 entradas e 4 Bus, 2 gravadores Ampex transistorizados de Rolo ¼ de polegada, os primeiros do Brasil, na época,  Stereos e excelentes microfones, incluindo 4 ELLA Telefunken. Toda a orquestra (ou banda) se reunia  dentro do estúdio e tudo era gravado de uma vez, no primeiro Ampex o segundo gravador era usado para juntar voz e Banda. “Se alguém errasse....todo mundo tinha que tocar tudo novamente”, lembra Dirce Cheib.

O atual Studio Bemol foi projetado pelo arquiteto, músico e professor universitário Dr. José Osvaldo Moreira. Em plena atividade, hoje, a Bemol conta com 84 metros quadrados de estúdios, mesas digitais e analógicas e atua atenta ao principal: a união da qualidade na apresentação final à fidelidade ao som original. 

Na pauta dos 50 anos, novos clientes, idéias, a concretização do antigo sonho da produção de um livro com a família Cheib e consultores – testemunhas oculares de inúmeros fatos pitorescos -  contando a história do Bemol, que se funde com nossa  música e artistas, nestas quatro décadas. 

CURIOSIDADES, ERROS E ACERTOS...

Primeiro cliente:
“Enquanto ainda estava tudo no tijolo, surgiu um rapaz, querendo gravar seu disco. Era o José Vicente, violonista, de Cruzília e, no Bemol gravou seu primeiro Álbum,  “Noite de Lua” – este também foi o primeiro disco gravado em Belo Horizonte”. (Dirceu Cheib)

Sumiço:
No início do Estúdio, o Bemol gravou um disco da cantora Clara Nunes, que estava começando sua carreira. Porém, um defeito fez com que o disco fosse recolhido do mercado. Quando foram prensar  novamente,  a Odeon contratou Clara. Desde a época até hoje a matriz do disco dela e a fita estranhamente sumiram! E todo o trabalho foi perdido.


Juscelino Kubitschek:
 A passagem de Juscelino pelo Bemol se deu através da participação na gravação de um disco de serestas. O disco apresentava as músicas preferidas do ex-presidente e foi gravado na época em que ele estava cassado.  “Era um disco que ia arrebentar, pensávamos. Juscelino fez a gravação de uma fala e todo mundo pensava que ele estava cantando no disco. Mandamos fazer dez mil capas.  Recebi telefonemas de emissoras de rádio de todo o Brasil, pedindo preferência. No entanto, não deu certo! O AI-5 foi editado: censura do regime militar embargou o vinil. Tratava-se de um disco que nada tinha a ver com o momento político –seresta – mas, como ex-presidente estava envolvido mandaram recolher tudo”, conta Dirceu Cheib.

Jingles famosos
Quem tem mais de 30 anos, certamente se lembrará do comercial televisivo do Arroz Paranaíba (1972), em que uma animação apresentava o “batalhão do apetite”. As vozes, gravadas no Bemol,  eram dos irmãos Ricardo Cheib, Lincoln Cheib e dos colegas de rua, da época da infância. São da mesma época os comerciais da Belo Horizonte Couros, Lojas Bakana, Motorauto, Ari Amortecedores e outros famosos na cena local.

A MÚSICA FALA:
"Bemol, primeiro estúdio conhecido pelos músicos de Minas e adjacências, é um símbolo de persistência e qualidade. Acho que a maioria dos amantes do som já passaram pelas mãos, ouvidos e competência do Dirceu e seus asseclas, em pauta. Parabéns também aos sustenidos, tons aos afinados (ou não), arranjadores, todas as espécies de artistas, filhos de Santa Cecília. Abraços."

Milton Nascimento 


"No final da década de 70, o Uakti ainda não existia como grupo e eu havia construído poucos instrumentos. Foi quando, por gentileza de Dirceu Cheib, tivemos a oportunidade de gravar em estúdio, pela primeira vez, esses instrumentos. Saímos de lá com um rolo da velha e boa fita de 1/4 mixada. Foi uma festa. Dessa época até hoje, tivemos a oportunidade de gravar na Bemol vários cd's do Uakti, trilhas para cinema, balés para o Grupo Corpo, além de trabalhos solos. São muito boas as lembranças de todas essas gravações: o inalterável bom humor do Dirceu, assobiando trechos das músicas, a grata surpresa da competência técnica e musical do Ricardo, a simpatia da Vilma, o café do Cosme. Vida longa à Bemol, com meus agradecimentos e do grupo Uakti."

Marco Antônio Guimarães



"Quando gravei minha primeira demo, no fim dos anos 80, escolhi a Bemol quase por acaso, mas depois percebi que
 estava num dos melhores estúdios do Brasil. Não adianta ter equipamento se a equipe não tratar cada músico e cantor com a atenção e carinho merecidos. Gravei o terceiro disco do Pato Fu ("Tem mas acabou") na Bemol e acredito que sempre retornaremos para projetos futuros e para dar um abraço nos amigos!" 
Fernanda Takai



"As trilhas sonoras para o cinema e a maioria de meus discos foram criados e gravados na Bemol. Ali eu me sinto em casa, seguro da competência técnica, da qualidade e cercado das amizades que cultivo a anos. Parabéns, Bemol !" 
Tavinho Moura



"Dirceu e Ricardo: é quase impossível se referir à música mineira sem falarmos na Bemol. Desde o começo dos anos 60 até agora, ela se tornou um elemento importante da (na) cena musical de Belo Horizonte, aperfeiçoando-se e acabando por se confundir com a própria música mineira. Quase todos nós tivemos a nossa estréia em um estúdio de gravação através da Bemol. Recomendo a Bemol pelo profissionalismo e seriedade." 
Juarez Moreira 


"Minha primeira gravação aconteceu na Bemol, nos anos 70. A partir de então, minha vida profissional esteve sempre ligada a esse estúdio. Tenho trabalhado em muitos outros bons estúdios. É ali, no "ambiente dos Cheib", que me encontro mais fácil com a música. Talvez seja pela sala, pelas máquinas, mas principalmente pela atenção que recebo. Por tudo e para todos, meu muito carinhoso obrigado." 

Mauro Rodrigues 


"A gravação de um cd não se resume apenas ao registro de uma obra fonográfica. Durante a produção em estúdio, nos envolvemos profundamente com aspectos psicológicos, que certamente vão influenciar a qualidade e o desempenho de nossa "performance". Por este motivo, considero de extrema importância escolher bem as pessoas que estão à minha volta, para que o artista tenha um suporte técnico de alto nível, e, acima de tudo, amizade e respeito daqueles que auxiliam na difícil empreitada de gravar um disco. Dirceu Cheib, com sua equipe da Bemol, através de anos de experiência, conseguiu unir todas essas características profissionais e humanas. Com carinho e personalidade, ele tornou o estúdio Bemol um dos principais pontos de produção do país. Como a história somente é vista quando lançamos um olhar para o passado, certamente, no futuro, poderemos constatar sua importância e generosidade partilhadas no presente em que vivemos.”
Geraldo Vianna


"Na Bemol eu consigo ouvir o verdadeiro e cristalino som de bateria, dos melhores do Brasil."
Esdra Ferreira (Neném)


"Existem várias coisas de que a gente precisa saber para gravar bem, a primeira é o telefone da Bemol. Um lugar em que eu gravo muito, me da segurança no take e na finalização."

Ruben de Souza 


"Não sou de sustenido; sou de Bemol. Estarei sempre com essa família, faça chuva ou faça sol" 

Paulinho Pedra Azul

 "Quando entrei para o mundo da música, a Bemol estava nascendo. Desde 1967, ela está presente em minha vida e ali foram gravados sonhos, momentos e canções inesquecíveis. Ali eu semeei amizades eternas.” 
Fernando Brant

Assessoria em Comunicação e Imprensa:  Márcia Francisco

Seleção para Galeria de Arte da Cemig tem inscrições prorrogadas

Seleção para Galeria de Arte da Cemig tem inscrições prorrogadas
Espaço, sem finalidades comerciais, se dedica, há 30 anos, exclusivamente às artes plásticas


O Espaço Cultural da Cemig, um dos mais antigos e tradicionais espaços exclusivamente dedicados às artes plásticas de Belo Horizonte, está com as inscrições abertas para sua 24ª Concorrência de Talentos, que vai definir a programação 2018/2019. O prazo de envio de propostas artísticas foi prorrogado até o próximo dia 10 de novembro. Podem participar propostas de manifestações de artes plásticas e visuais criadas por artistas de todo o País, desde que residentes em Minas Gerais há pelo menos dois anos, conforme edital (goo.gl/4MT5de).

A abertura do Espaço Cultural da Cemig para exposições artísticas tem o objetivo de trazer manifestações diversas, proporcionando um enriquecimento cultural ao ambiente empresarial. Além disso, a iniciativa visa oferecer aos artistas residentes em Minas Gerais uma oportunidade de apresentar seu trabalho à sociedade.

Os artistas interessados em expor deverão encaminhar, impreterivelmente, até 10 de novembro, ficha de inscrição preenchida e suas propostas artísticas, contendo os itens descritos no regulamento, em correspondência registrada e endereçada à Superintendência de Comunicação Empresarial da Cemig, Avenida Barbacena, 1.200, 19º andar, ala B2, Santo Agostinho – CEP 30123-970, Belo Horizonte – MG.

Há, ainda, a possibilidade de a proposta ser entregue, pessoalmente, no horário das 9 horas às 11h30 e das 14 às 17 horas, de segunda a sexta-feira, no local indicado acima. O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis no site da Cemig.

As propostas serão julgadas, em novembro deste ano, por um Conselho Curador, formado por críticos e estudiosos das artes plásticas.
  
30 anos de sucesso absoluto
A Galeria de Arte é um sucesso absoluto de público, durante seus trinta anos de existência. O espaço, inaugurado na década de 80, foi responsável pela associação da marca da Empresa ao meio cultural mineiro, relacionando a Cemig com a sustentabilidade e a democratização da arte, em um espaço aberto e gratuito.

Nos últimos anos, grandes nomes passaram pelo espaço cultural da Cemig por meio da Concorrência de Talentos, dentre os quais, Adel Souki, Eymard Brandão, Fabrício Fernandino, Fátima Pena, Lauro Roberto Lisboa, Maurino Araújo e Orlando Castaño. Personalidades ligadas às artes, como a colecionadora Márcia de Moura Castro, e artistas, como Mário Zavagli, criaram exposições especialmente para comemoração dos aniversários da Empresa.

29 de out. de 2017

Jota Quest estreia "Acústico" no Palácio das Artes

jota quest - FotoCésar Ovalle


Após passagem triunfante pelo grande palco do Rock in Rio 2017 e já com seu aguardado CD/DVD "Acústico Jota Quest" nas mãos, os bons filhos a casa tornam, e estreiam, nos dias 3 e 4 de novembro, (sexta-feira e sábado) no Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537 – Centro), seu mais novo show "Músicas Para Cantar Junto", espetáculo que repassa trajetória de 20 anos de sucesso do grupo apresentando, pela 1ª vez na carreira, novas versões "acústicas" para seus maiores hits, além de canções inéditas compostas especialmente para o projeto.

"Esta será a primeira vez que estreamos um show no palco do belíssimo Palácio das Artes, e isso está nos deixando incrivelmente felizes. É a realização de um sonho", comemora Rogério Flausino, que promete duas noites de muita emoção e alegria, ao lado de seus parceiros de banda Paulinho Fonseca (bateria), PJ (baixo), Marco Túlio (violões) e Márcio Buzelin (Teclados), que tem mesma formação desde sua criação em meados dos anos 90. Para banda de apoio na turnê "Acústico", banda recebe no palco ainda os músicos: Pedro Cassini (violões), Play e Tibless (backing vocais) e Brasa Trio (metais) com Fabrício Hernane (Trombone); Moisés Nazaré (Trompete) e Jacques Anderson (Sax).

No repertório, clássicos de duas décadas de sua discografia como "Dias Melhores", "Amor Maior", "Só Hoje", "O Vento", "Fácil", "O Vento", "Do Seu Lado", "Vem Andar Comigo", "Dentro De Um Abraço", "As Dores Do Mundo", "Encontrar Alguém", "Na Moral", "Blecaute", "Mandou Bem", entre outros, agora repaginados para o formato acústico, além das inéditas "Morrer de Amor", parceria com Alexandre Carlo, da banda Natiruts; "A Vida e Outras Histórias", parceria com Leoni; e ainda "Pra Quando Você Se Lembrar de Mim" parceria com Wilson Sideral, esta escolhida para ser o 1º single do registro, já em alta rotação nas rádios e players digitais, e já contabiliza mais de 5 milhões de visualizações no youtube.

Gravado "ao vivo", nos dias 11 e 12 de maio, nos Estúdios Quanta, em São Paulo, o CD/DVD "Acústico Jota Quest" (Sony Music), tem produção musical assinada pelo lendário Liminha e as participações especiais de Milton Nascimento e Marcelo Falcão (O Rappa).


Os espetáculos acontecem nos dias no dias 3 e 4 de novembro, sexta e sábado, às 21h, no Grande Teatro de Palácio das Artes, com destaque para a programação visual e iluminação retro-futuristas assinados por Ludmila Machado e Lino Pereira.

Ingressos: http://bit.ly/IngressoAcustico ou bilheteria do Palácio das Artes
Os ingressos custam: Plateia I R$180,00 (inteira) e R$90,00 (meia-entrada)
Plateia II R$150,00 (inteira) e R$75,00 (meia-entrada)
Plateia Superior R110,00 (inteira) e R$55,00 (meia-entrada).

28 de out. de 2017

IX FESTIVAL INTERNACIONAL DE VIOLÃO - FIV

Em novembro, Belo Horizonte torna-se a capital do violão:
IX FESTIVAL INTERNACIONAL DE VIOLÃO - FIV
maior evento do gênero do país, o FIV já recebeu, em seus palcos,
mais de 100 nomes do violão mundial


Nos dias 10 e 11 de novembro, sexta-feira e sábadoBelo Horizonte/MG vai sediar o IX Festival Internacional de Violão – FIV.
Teatro Bradesco (Rua da Bahia, 2244 – Lourdes – 31 3516-1360) será palco para o encontro de mestres violonistas, consagrados no país e exterior.
Conservatório da UFMG (Av. Afonso Pena, 1534 – Centro) sediará masterclasses, palestras e oficinas.

O FESTIVAL
A cada edição, Belo Horizonte torna-se a capital nacional do violão, ao reunir grandes mestres e admiradores do instrumento, em encontros inusitados, shows, concertos, oficinas e master classes, muito especiais!
Mais de 100 nomes do violão nacional e internacional já passaram pelo FIV!
O evento reúne, desde 2005, alguns dos melhores violonistas da atualidade - de jovens virtuoses a verdadeiros ícones da música brasileira e do violão mundial.
Com foco principal no violão, o FIV apresenta o melhor do que é produzido no país e no exterior, com equilíbrio entre as diversas manifestações populares e eruditas.
Uma confraternização musical entre violonistas de diversos países e de várias gerações, além de ícones do violão e da música popular no Brasil. Oportunidade rara para o público geral, estudantes e amantes do instrumento mergulharem em seu vasto universo, acessando história e memória, possibilidades técnicas, experimentos e caminhos contemporâneos, do erudito ao popular.
O Festival é uma realização dos músicos Aliéksey Vianna, Juarez Moreira e Fernando Araújo, com patrocínio do Instituto Unimed-BH, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte – Fundação Municipal de Cultura.

A PROGRAMAÇÃO

CONCERTOS
Na sexta-feira, dia 10, subirão ao palco ícones do violão, o montenegrino Goran Krivokapić e o paulista André Geraissati.
No sábado, dia 11, dividem a noite musical o duo formado por Fernando Araújo e Celso Faria, com um repertório de obras de um dos maiores compositores brasileiros do século XX, Francisco Mignone. Manuscritos de Buenos Aires – Obras Inéditas de Francisco Mignone contêm obras para duo de violões escritas em agosto de 1970 e dedicadas ao casal de violonistas argentinos Graciela Pomponio e Jorge Martínez Zárate. As peças eram desconhecidas pela comunidade musical e acadêmica no Brasil até o mergulho de Fernando nos manuscritos do músico paulista para a sua tese de doutorado.
Ainda no sábado, Anat Cohen Marcello Gonçalves recriam as “coisas” de Moacir Santos, no show Outra Coisa: a música de Moacir Santos. A clarinetista israelense e o violonista brasileiro reforçam o legado musical do compositor com toques pessoais nesta rara mistura.

MASTER CLASSES E OFICINAS
Todos os violonistas convidados do FIV ministrarão oficinas ou master classes gratuitas e sem necessidade de inscrição prévia para estudantes e público interessado. Apenas nas master classes, haverá também alunos executantes, que deverão se inscrever e passar por uma breve seleção.
As atividades acontecerão no Conservatório da UFMG (Av. Afonso Pena, 1534 – Centro).
As inscrições serão feitas entre os dias 25 de outubro e 01 de novembro, no site www.festivaldeviolao.com.br
O interessado deverá preencher e enviar o formulário na página inscrições, contendo curriculum (até 150 palavras) e link para gravação em vídeoda peça a ser executada.Opcionalmente, podem ser enviados vídeos de duas peças.  Neste caso, a seleção da peça que será apresentada ficará a critério da coordenação do Festival. 
O resultado oficial da seleção de alunos executantes será divulgado no dia 3 de novembro, no site do Festival.
Programação das atividades didáticas:
Sexta-feira, 10 de novembro:
09h às 12h: Fernando Araújo e Celso Faria
14h às 17h: André Geraissati
Sábado, 11 de novembro:
09h às 12h: Goran Krivokapić
14h às 17h: Marcello Gonçalves

Oficina com Marcello Gonçalves e Anat Cohen

“Violão de 7 cordas e a arte de tocar em duo”A oficina irá trabalhar fundamentos das escolas do violão de 7 cordas de aço e de nylon, focando em características que possam ser adaptadadas e incorporadas a outras escolas violonísticas. Juntos, Marcello e Anat falarão sobre a arte de tocar em duo, mostrando exemplos do trabalho sobre a obra de Moacir Santos.

VISITE:

IX FESTIVAL INTERNACIONAL DE VIOLÃO – FIVBH
shows – oficinas – masterclasses
10 e 11 de novembro de 2017 – Belo Horizonte/MG

CONCERTOS:
Teatro Bradesco – Rua da Bahia, 2244 – Lourdes - 31 3516-1360
(acesso completo para portadores de mobilidade reduzida, com elevador)

Sexta-feira, 10 de novembro, às 21h:
Goran Krivokapić (Montenegro)
André Geraissati (São Paulo/Brasil)

Sábado, 11 de novembro, às 21h:
Celso Faria e Fernando Araújo  (Belo Horizonte/ Brasil)
Anat Cohen e Marcello Gonçalves (Israel/Rio de Janeiro/Brasil)

Classificação etária: livre.

Ingressos, R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), já à venda na bilheteria do teatro e
Funcionamento da bilheteria: 
segunda a sábado, das 12h às 21h e domingo, de 12h às 19h

ATIVIDADES DIDÁTICAS:
Conservatório da UFMG – Av. Afonso Pena, 1534 – Centro
Sexta-feira, 10 de novembro:
9h às 12h: Fernando Araújo
14h às 17h: André Geraissati

Sábado, 11 de novembro:
9h às 12h: Goran Krivokapić
14h às 17h: Marcello Gonçalves

Inscrições abertas para masterclasses gratuitas,  de 25 de outubro a 01 de novembro, via www.festivaldeviolao.com.br  
 Oficinas e palestras também têm entrada franca e não requerem inscrição prévia.

Informações adicionais:

Idealização e coordenação geral:
Aliéksey Vianna, Fernando Araújo e Juarez Moreira
O FIV tem patrocínio do Instituto Unimed-BH,  por meio da
Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte - Fundação Municipal de Cultura

SAIBA MAIS:

Goran Krivokapic

Goran Krivokapić
Definir novos padrões com virtuosidade técnica e suas características interpretações de repertório antigo e novo fazem de Goran Krivokapić um dos principais violonistas do novo cenário internacional de violonistas.
Ele venceu seu primeiro concurso internacional aos quatorze anos de idade, e seguiu vencendo mais dezoito, incluindo dois dos mais importantes concursos de violão do mundo - “Guitar Foundation of America” (GFA) em Montreal, Canadá, e “Dr. Luis Sigall International Competition of Musical Performance” em Vina del Mar, Chile, ambos em 2004.
Dois prêmios “Golden Guitar” se seguiram na “International Guitar Convention in Alexandria”, na Italia- 2005 como melhor jovem violonista do ano e em 2006 pelo seu CD de estreia. Desde então ele tem tocado em toda a Europa, Américas do Norte e do Sul, Ásia, África e Rússia, aparecendo em casas de show prestigiadas como o Concertgebouw em Amsterdam, a Sala Tchaikovsky em Moscou, o Palácio Lubkowitz em Viena e Auditório Conde Duque em Madrid.
Como perfomer, palestrante e jurado, Goran Krivokapić é convidado frequente em muitos festivais como Fetspiele Meklenburg- Volpommern, Festival Internacional de Música y Danza de Granada, Kotor Art, Koblenz International Guitar Festival, GFA International Guitar Convention, A Tempo Festival, Guitar Art Festival, Shenyang Guitar Festival e Daejon Guitar Festival.
Como solista ele se apresentou com a Orquestra de Câmara Eslava de Bohdan Warchal, Orquestra Sinfônica de Moscow “Russian Filharmony”, Nova Orquestra Sinfônica Russa, Orquestra Filarmônica de Turim, Orquestra Filarmônica de Belgrado, Orquestra Sinfônica Montenegrina, Orquestra da Rádio Nacional da România, Orquestra de Câmara de Folkwang, Orquestra Sinfônica do Chile, Orquestra Primavera, Orquestra Sinfônica Estadual de Istambul, Orquestra de Cordas de St. George, Camerata de Berlin, Orquestra Filarmônica Bremerhaven e Orquestra Sinfônica Shenyang.
Goran Krivokapić deu máster classes,e palestras sobre Bach e oficinas em universidades tais como Grieg Academy (Noruega), Universidade Estadual de Nova York, Universidade de Toronto, Hochschulle für Musik Detmold, Universidade do Estado da Florida, Consevatorium Maastricht, Universidade da Cidade do Cabo, Universidade do Texas em Dalas, Victoria Conservatory of Music, Universidade Chapman, Royal Conservatory of Music em Montreal, Universidade Nacional de Seoul, Universidade de Manitoba, Universidade do Texas em Brownsville, Conservatório Estadual M. I. Glinka Nizhny Novogorod,  Universidade do Winconsin, Universidade Marymont Loyolla em Los Angeles, Universidade Estadual do Arkansas, Universidade de Veracruz e Conservatório Tianjin.
Ele tem atuado regularmente no projeto “Rhapsody in School” (Rapsódia na Escola), uma iniciativa de Lars Vogt devotada a levar música clássica para a sala de aula.
Transmissões regulares e entrevistas para televisão e rádio incluem a WDR, BBC, Hessicher Rundfunk, Bayerischer Rundfunk, Radio Bremen, Arte, Fox 7, WBGH Boston, Fine Musc Radio, Classic FM, ABC Classic FM e RTCG.
Suas gravações e performances foram altamente elogiadas na Classical Guitar Magazine(Reino Unido), Soundboard Magazine(USA), Akustik Gitarre, Neve Musikzeitung(Alemanha), Gendai Guitar Magazine(Japão), Musica, Seicorde, Il Fronimo e La Stampa(Itália), Les Cahiers de la Guitare(França), Beeld e Die Burger(Africa do Sul), Vijesti e Mobilart(Montenegro).
O foco musical de Goran Krivokapić está no desenvolvimento de novos trabalhos para o violão clássico, principalmente por meio de suas próprias transcrições de obras clássicas e barrocas, e na colaboração com compositores contemporâneos tais como Gerard Drozd e o vencedor da Queen Elizabeth Music Competition, Hendrik Hofmeyr. Drozd e Hofmeyr dedicaram a ele várias de suas composições solo e de câmara.
Como músico de câmara ele faz parte do Montenegrin Guitar Duo, junto com Danijel Cerović. Suas apresentações foram aclamadíssimas pela audiência e pela crítica, que elogia suas apresentações historicamente informadas das Suítes Inglesas de J. S. Bach, em ema nova abordagem em dois violões.
Nascido em 1979, Goran Krivokapić começou sua formação musical aos oito anos de idade com Mico Poznanovic na Escola de Música de Herceg Novi em Montenegro e continuou seus estudos na Faculdade de Arte Musical em Belgrado, na classe de Srjdan Tošić, graduando-se em 2000. Ele continuou seus estudos com Hubert Käppel e Roberto Aussel na “Hochschule für Musik Köln” na Alemanha, onde ele se formou e recebeu o diploma “Konzertexamen”. Em seguida cursou o Mestrado no Conservatorium Maastrcht, na Holanda, sob a orientação de Carlo Marchione. Atualmente trabalha em seu Doutorado sob a orientação de Raphaella Smits e Carl Van Eyndhoven na Luca School of Arts em Leuven, Bélgica, onde ele foi recentemente nomeado professor convidado. Goran mora em Colônia com sua esposa e filho.
André Geraissati

André Geraissati
Envolvido com a música desde os anos 60, André Geraissati surgiu para o grande público no final da década de 70, com o grupo D’Alma, tocando nos principais festivais internacionais de jazz. Ao lado de Egberto Gismonti, realizou turnês pelo país, “Fantasia” e “Cidade Coração”. Em 1988, participou da Hot Night do Festival de Jazz de Montreaux e em 1990 gravou o CD Brazilian Image, ao lado do flautista Paul Horn, que concorreu ao Grammy na categoria Jazz. De 1992 a 1998, André reuniu para uma série de concertos e gravações artistas envolvidos com a música instrumental brasileira, no projeto Tom Brasil/Banco do Brasil Musical. Foram realizados centenas de concertos e apresentações. Além de instrumentista, Geraissati também atua como produtor e diretor musical.

Fernando Araújo

Fernando Araújo
Natural de Belo Horizonte/MG, Fernando Araújo é Bacharel e Doutor em Música pela Escola de Música da UFMG e Mestre em Música pela Manhattan School of Music de Nova York.
Fernando Araújo obteve, entre outros, o Prêmio Turíbio Santos no II Concurso Internacional Villa-Lobos e o 1o. Lugar e Prêmio de Melhor Intérprete de Villa-Lobos no II Concurso Nacional Villa-Lobos. Foi vencedor, com o soprano Mônica Pedrosa, do XX Artists International Auditions em Nova York, tendo o duo se apresentado no prestigioso Carnegie Recital Hall.
O violonista apresentou-se em diversas cidades dos EUA, Europa e Brasil. Atuou como solista com várias orquestras, dentre elas a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas. Tem sido convidado a participar como jurado em diversos concursos, dentre eles o Concurso Julián Arcas, na Espanha.
Lançado pelo selo Karmim, o CD ‘Universal’, no qual Fernando Araújo interpreta obras de Villa-Lobos, Piazzolla e Garoto, foi muito bem recebido pela crítica especializada. Recentemente, lançou, com a cantora Mônica Pedrosa, o CD ‘Canções da Terra, Canções do Mar’, no qual o duo interpreta seus arranjos de canções de compositores eruditos brasileiros. O violonista é um dos músicos destacados no documentário “Violões de Minas”, escrito e dirigido por Geraldo Vianna.
Fernando Araújo é Professor da Escola de Música da UFMG.
Buscando fomentar e divulgar o violão em sua riqueza de possibilidades, vem se dedicando também à criação e coordenação de eventos, tendo dirigido as duas edições do Concurso de Violão José Lucena Vaz, realizados em Belo Horizonte. Atualmente coordena, juntamente com os violonistas Juarez Moreira e Aliéksey Vianna, o Festival Internacional de Violão de Belo Horizonte, evento que, já na sua oitava edição, é reconhecido como o maior e mais importante do gênero no Brasil.
Celso Faria

Celso Faria 
Nascido em Passos (MG) no ano de 1979, Celso Faria iniciou seus estudos musicais de maneira autodidata aos dez anos de idade. Em 1994 ingressou no Curso de Formação Musical, da Escola de Música da UFMG, estudando na classe do professor José Lucena Vaz. Obteve o título de bacharel em violão na mesma instituição sob a orientação do professor Fernando Araújo. É especialista em Música Brasileira - Práticas Interpretativas - pela Universidade do Estado de Minas Gerais e Mestre em Performance Musical pela Universidade Federal de Minas Gerais. Celso também foi aluno de violão de Beto Davezac na Fundação de Educação Artística (Belo Horizonte) e de música de câmara de Norton Morozowicz na UERJ (Rio de Janeiro).
Celso Faria obteve várias premiações, dentre elas: menção honrosa no “VII Concurso Nacional de Violão Souza Lima” (São Paulo, 1996), vencedor do “IX e XIV Concurso Jovens Solistas” da Escola de Música da UFMG (Belo Horizonte, 1998 e 2004), vencedor do “III e IV Concurso Jovem Músico BDMG” (Belo Horizonte, 2002 e 2003), vencedor do “Concurso Bianca Bianchi” (Curitiba, 2003), vencedor do concurso “Música da Universidade para a Comunidade” (Belo Horizonte, 2003), vencedor do “I Concurso Furnas Geração Musical” (Belo Horizonte, 2004) e semifinalista do “II Concurso de Violão Fred Schneiter” (Rio de Janeiro, 2005).
Com um repertório que se estende desde o período renascentista até o século XXI, Celso Faria tem se apresentado nas mais importantes cidades brasileiras, seja como recitalista de violão solo, integrante em formações camerísticas ou ainda como solista orquestral. Celso gravou diversos programas de rádio e televisão e foi responsável também por várias primeiras audições. Na sua produção fonográfica/audiovisual, destacamos: Romencero Gitano, com o “Coro Madrigale” (selo independente); “100 anos de Arthur Bosmans” (selo “Minas de Som”); e o dvd que acompanha o livro “Caminhos, encruzilhadas e mistérios” de Turíbio Santos (selo “Artviva”).
Framcisco Mignone - acervo pessoal

Os Manuscritos de Buenos Aires
As obras do compositor, pianista, regente, professor e flautista Francisco Mignone (São Paulo SP 1897 - Rio de Janeiro RJ 1986), um dos maiores compositores brasileiros do século XX, chegam a público, graças a defesa da tese de doutorado do violonista Fernando Araujo, em trabalho e apresentação notáveis.
 “Mignone foi talvez o músico mais completo que possuímos. Compositor de primeira plana, excelente professor, experimentado regente, virtuoso do piano, acompanhador insuperável, hábil orquestrador, notável intérprete da música de câmara, poeta aceitável, escritor cheio de verve, intelectual de ampla cultura geral, tornou-se uma das figuras mais importantes da história da música brasileira. E possuía esse tesouro inestimável que tão poucos compositores patrícios chegaram a adquirir - métier, um dos segredos de seu sucesso (Vasco Mariz, historiador) 
Os referidos manuscritos contêm obras para duo de violõesescritas em agosto de 1970 e dedicadas ao casal de violonistas argentinos Graciela Pomponio e Jorge Martínez Zárate, que formavam o Duo Pomponio-ZárateEstas peças permaneciam, com exceção de uma (Lundu), inteiramente desconhecidas e ignoradas pela comunidade musical e acadêmica no Brasil, estando ausentes de todos os catálogos e literatura dedicados à obra de Mignone.

Trata-se, portanto, de pauta valiosa para o apreço de jornalistas atentos ao segmento artístico e musical, professores, músicos, entre tantos que possam perceber a importância significativa de um trabalho que merece ser publicado e, ainda registrado fonograficamente, por Fernando Araújo. Afinal, ainda são raras as oportunidades de fácil acesso a conteúdos de teses úteis e atemporais.

A descoberta de uma coleção como essa é como a descoberta de um novo “jardim de veredas que se bifurcam”. A riqueza da arte se abre à coexistência de inúmeras visões, versões e interpretações, no que posso vislumbrar como a materialização do sonho delirante de Ts’uiPên, o fictício sábio de Borges: a coexistência de “tempos que se aproximam, se bifurcam, se cortam ou secularmente se ignoram” através das inúmeras possiblidades oferecidas pela obra de arte em interação com a criatividade do performer. Espero que a divulgação desses manuscritos estimule o aparecimento de outros exploradores.” (Fernando Araújo)

A PESQUISA 
“Dejo a los varios porvenires (no a todos) mi jardín de senderos que se bifurcan.” 
(Jorge Luis Borges, Ficciones) 

Através de vasta e consistente pesquisa, cuja defesa denotou sensibilidade em conteúdo e escrita acerca dos documentos recém descobertos, Fernando Araújo, que abriu seu trabalho em uma feliz e sutil analogia metafórica com frase de Jorge Luis Borges, abordou o tema segundo três linhas principais de investigação: aspectos musicológicos, interpretação e edição. Soma de conhecimento técnico, experiência no âmbito acadêmico e, uma linguagem consciente para compreensão e apropriação da informação em outras vertentes. Olhar atento e consideração histórica respeitável, porém, igualmente, viável à inspiração, por exemplo, relacionada ao exercício das atividades de edição musical, eventualmente, consideradas através dos tempos. 

Na banca examinadora do exame de doutorado, unânime em reconhecimentos a Fernando Araújo: o Prof. Dr. Fausto Borém de Oliveira – UFMG (orientador e que, em uma visita ao Instituto Nacional de Musicología “Carlos Vega”, em Buenos Aires, descobriu os manuscritos de Mignone, objetos da tese de Fernando Araújo), a Prof. Dr. Silvina Luz Mansilla– UBA (Universidad de Buenos Aires – Argentina) – participação em língua pátria, via Skype, o Prof. Dr. Daniel Wolff – UFRGS, o Prof. Dr. Guilherme Caldeira Loss Vincens – UFSJ e o Prof. Dr. Oiliam José Lanna – UFMG.
 “Essa tese vem para preencher uma lacuna em um tema que, a meu ver, tinha uma necessidade latente - os manuscritos de Buenos Aires. (...) O alcance e a consistência de conteúdo estão perfeitamente definidos e as conclusões constituem contribuições e aplicaçõesbastante fortes e concretas.” (Prof. Dr. Silvina Luz Mansilla – UBA – Universidad de Buenos Aires – Argentina)

Outra Coisa - A música de Moacir Santos
Anat Cohen e Marcello Gonçalves trazem no disco Outra Coisa uma nova perspectiva para a música de Moacir Santos, um dos mais inovadores e influentes compositores brasileiros, no ano em que se comemoram seus 90 anos.
Os timbres do clarinete e do violão de 7 cordas se unem para dar leveza, elegância, alegria, prazer e liberdade à sua música.
Um encontro entre um violonista brasileiro e uma musicista de Jazz, tocando uma música que já nasce cosmopolita, como se a negritude da música de Moacir amalgamasse diferentes culturas.
O resultado soa curiosamente familiar tanto para brasileiros quanto para americanos, como talvez só haja paralelo em Getz/Gilberto.
No caso de Anat isto fica ainda mais intenso porque seu próprio estilo já é forjado a partir desta soma de influências. Desde a música clássica até o Jazz, passando pela música brasileira, colombiana, venezuelana, cubana.
O estilo orquestral do violão de 7 cordas de Marcello Gonçalves possibilita que as ideias contrapontísticas de Moacir sejam incorporadas na própria condução rítmica, além de um diálogo constante com a melodia, em um efeito camerístico raro.
Como se a música tivesse sido composta desta maneira. Como se clarinete e violão fossem o esqueleto a partir do qual Moacir construísse suas versões orquestrais.
Ouvida desta forma, a obra de Moacir Santos ganha outro sabor.
Outra Coisa é um disco fiel a Moacir, na sua precisão de escrita e também na liberdade que sua música sugere.
Clarinete e violão são instrumentos importantes na história de Moacir.
Se o clarinete foi seu primeiro instrumento, foi o violão de Baden Powell que gravou pela primeira vez sua obra.
Baden Powell estudou com Moacir Santos. A série dos Afro-Sambas surgiram a partir dos exercícios de composição das aulas com Moacir.
É como se houvesse uma ligação de Moacir com o violão ainda não explorada, que até então estava no imaginário apenas pelas gravações de Baden Powell e pelos Afro-Sambas.
Indicado ao Premio da Música Brasileira como melhor disco instrumental, Outra Coisa coloca Moacir Santos na tradição da música escrita para violão no Brasil.
Moacir Santos

“Com uma certa experiência em trabalhos musicais que envolvem uma dose de arqueologia, tenho quase certeza de que Anat Cohen e Marcello Gonçalves tiveram um encontro transcendental com Moacir Santos. Digo isso pela alegria que vi nos olhos dos dois, já vi nos de Moacir e dá para sentir os três se transformando em música.
Anat e Marcello são artistas experientes, com assinaturas bem definidas. Podem ser considerados virtuoses (amorosos) de seus instrumentos pelo talento, conhecimento, qualidade de som e pelo carinho com que cuidam de cada nota e fraseado musical.
Moacir é um caso raro, de menino nascido pobre no sertão de Pernambuco e que foi guiado pela música, transpondo todo o tipo de barreiras da vida até se tornar um músico universal, que ainda precisa ser reconhecido no Brasil e no mundo.
Ainda menino chamou a atenção de mestres e músicos de bandas das pequenas cidades do interior pelo seu virtuosismo no clarinete. Suas melodias soam como se tivessem sido compostas para o instrumento. Anat parece seguir à risca e com uma brasilidade universal o mapa do tesouro deixado por ele.
Marcello, com seu violão de sete cordas, faz o papel de orquestra, tocando arranjos complexos como se fossem a coisa mais fácil do mundo.  Lembra outro menino, virtuose do violão, que era chamado carinhosamente pelo maestro Radamés Gnattali de “o menino do chinelo”,  por ter começado muito novo na Rádio Nacional: Baden Powell.  Baden, como ele mesmo dizia, tinha aulas de “música superior” com Moacir no início dos anos 60 e, não por acaso, foi o primeiro artista a gravar as músicas do professor (Coisa nº1 e Coisa nº2).
Marcello e Anat soam como amalgamation, palavra que Moacir adorava e batizou uma de suas incríveis composições.
Tive a sorte de poder ouvir diversas vezes e vou continuar ouvindo sempre esse encontro, que considero uma felicidade, alegria rara!”
(Mario Adnet, junho de 2016)

 “A relação entre Moacir Santos e o violão está presente em meu imaginário desde que ouvi as gravações de Baden Powell de duas músicas de Moacir no disco “Baden Powell swings with Jimmy Pratt.”
Sempre amei os ricos sons orquestrais das composições de Moacir, mas não conseguia imaginar como transcrever para meu violão a grande variedade de sons que ouvia. No último ano, lendo as partituras de Moacir Santos diretamente de seu songbook, tive a surpresa de ver como elas se encaixavam perfeitamente no violão de 7 cordas, no tom original, como se tivessem sido compostas para o instrumento.
Fiquei um ano trabalhando nesse repertório e, quando Anat esteve no Brasil, propus nos encontrarmos para lhe mostrar os arranjos que estava trabalhando. Clarinete foi o primeiro instrumento de Moacir. Se suas composições soavam tão bem no violão, só poderia imaginar o quão especiais elas soariam tocadas por Anat no clarinete. Anat propôs que marcássemos diretamente em um estúdio de gravação, e assim fizemos. Quando começamos a tocar, Anat, que me conhece há anos, disse: “Eu nunca te vi tão feliz!” Eu respondi: “Sim, eu nunca estive!” Essa gravação documenta dois dias felizes no estúdio.
Espero que vocês gostem de ouvir essa música tanto quanto nós gostamos de tocá-la.”
(Marcello Gonçalves, Julho de 2016)

Anat Cohen e Marcello Gonçalves

Anat Cohen
A clarinetista e saxofonista Anat Cohen ganhou corações pelo mundo inteiro com sua virtuosa expressividade e deliciosa presença de palco. Foi eleita a Clarinetista do Ano por nove anos consecutivos pela Jazz Journalists Association, o mesmo acontecendo, desde 2011, tanto na eleição dos críticos quanto na dos leitores da revistaDownBeat.
Viajou pelo mundo como atração principal em festivais como o de Newport, Umbria Jazz, SF Jazz e o North Sea, além de ser presença frequente nas principais casas de Jazz e salas de concerto do mundo.
Em seus shows pode-se observar sua fluência entre o estilo crioulo de Nova Orleans, ritmos africanos, o samba e o choro do Brasil. Anat nasceu em Tel Aviv, Israel, e foi criada em uma família musical. Ao se mudar para Nova Iorque em 1999, após se formar na Berklee, passou uma década em turnê com a Diva Jazz Orchestra; também trabalhou em grupos brasileiros como o Choro Ensemble e o Duduka Da Fonseca’s Samba Jazz Quintet. Fundou seu próprio selo, o Anzic Records, em 2005 e deslanchou sua carreira discográfica como líder de banda, com Place & Time. Em 2007 lançou Noir (com uma orquestra de jazz) e Poetica (jazz de câmara e clarinete). Seus discos foram listados como os melhores do ano pelo New York Times e por revistas especializadas de Jazz.
Em Março de 2015, a Anzic Records lançou Luminosa, seu sétimo disco solo. Em Luminosa Anat toca suas melódicas e suingadas composições, interpreta compositores clássicos da música brasileira como Milton Nascimento, e mesmo re-imagina a eletrônica como acústica com o engenhoso arranjo para a música Flying Lotus.
“Anat does what all authentic musicians do: She tells stories from her own experiences that are so deeply felt that they are very likely to connect listeners to their own dreams, desires and longings.” — Nat Hentoff
The New York Times said: “Notes From The Village is a resounding confirmation – yes, she is the real deal.”
The Washington Post: “Cohen has emerged as one of the brightest, most original young instrumentalists in jazz. . . with a distinctive accent of her own.” 
DownBeat magazine stated that “Cohen makes it seem easy, mixing a gift for melody with an improvisational fluidity that has few peers today.” “Cohen not only proved to be a woodwind revelation of dark tones and delicious lyricism, but also a dynamic bandleader who danced and shouted out encouragement to her group – whooping it up when pianist Jason Lindner followed her clarinet trills on a Latin-flavored number. . . With her dark, curly, shoulder-length hair swaying to the beat as she danced, she was a picture of joy.”
Informações adicionais: www.anatcohen.com

Marcello Gonçalves
É um dos mais celebrados violonistas de 7 cordas do Brasil. Seu estilo une a espontaneidade e malícia da música popular com a sonoridade e o acabamento da música clássica.
Participa como violonista, arranjador e Diretor Musical dos seguintes trabalhos:
Trio Madeira Brasil, com o qual participou do Free Jazz Festival, gravou especial para a TV Francesa com Baden-Powell e realizou show com Egberto Gismonti no Sesc-Pompéia (SP), além de receber as indicações de “Melhor Disco” e “melhor grupo” no prêmio Sharp. Realizou turnês por todo o mundo, incluindo participações nos Festivais de Guitarra de Santo Tirso, Rock in Rio-Lisboa, Berlin Jazz-Fest e Patrimonio, na Córsega. O grupo lançou CDs em parceria com o cantor Zé Renato e com o grande compositor brasileiro de Samba Guilherme de Brito, trabalho este  indicado para o prêmio TIM, na categoria “Melhor Disco de Samba”.
Grupo Rabo de Lagartixa, com o qual gravou os CDs Rabo de Lagartixa e Papagaio do Moleque, este último totalmente dedicado à obra de Heitor Villa-Lobos, indicado ao Prêmio da Música Brasileira, categoria “melhor grupo”.
Duo com o cavaquinista Henrique Cazes, com o qual gravou os CDs Pixinguinha de Bolso, totalmente dedicado à obra de Pixinguinha e Vamos Acabar com o Baile,  sobre a obra de Garoto.
Cds/DVDs Batuque, Cartola e Canto em Qualquer Canto, do cantor Ney Matogrosso.
Direção Musical do Longa-Metragem Brasileirinho, documentário sobre Choro dirigido pelo finlandês Mika Kaurismaki, que teve sua estréia em Fevereiro de 2005 no Festival de Berlim e foi exibido em salas de cinema de mais de 20 países.
Produção, Direção Musical e Arranjos do CD/DVD Uma Noite Noel Rosa, com participações de Roberta Sá, Ney Matogrosso, Zé Renato e Rodrigo Maranhão.
Produção Musical e Direção Artística do CD YV, de Yamandú Costa e Valter Silva.
Diretor Musical do CD “Quando o Canto é Reza”, de Roberta Sá e Trio Madeira Brasil, sobre a obra de Roque Ferreira, vencedor do Premio da Música na categoria Melhor Disco de MPB.
Produção, Direção Musical e arranjos do CD Até Pensei que fosse minha, do cantor português António Zambujo, dedicado à obra de Chico Buarque.
REPERTÓRIO:
Amphibious (Moacir Santos)
Coisa nº 1 (Moacir Santos/Clovis Mello)
Outra Coisa (Moacir Santos)
Coisa nº 6 (Moacir Santos)
Coisa nº 10 (Moacir Santos)
Nanã (Coisa nº 5) (Moacir Santos/Mario Telles)
Coisa nº 9 (Moacir Santos/Regina Werneck)
Mãe Iracema (Moacir Santos)
Oduduá (Moacir Santos/Nei Lopes)
Maracatucutê (Moacir Santos)
Paraíso (Moacir Santos)
Carrossel (Moacir Santos)

Anat Cohen - clarinete
Marcello Gonçalves - violão de 7 cordas

Produzido por Anat Cohen e Marcello Gonçalves
Anzic Records