6 de jul. de 2016

TAVINHO MOURA NO BELARMINA

show e lançamento do CD Beira da linha e
do Livro Vale do Mutum – aves da Mata Atlântica

Ramon Fiuza e seu Belarmina Bistrô (Brumadinho/MG), apresenta no dia 23 de julho, sábado, a partir das 16h, show com o cantor e compositor Tavinho Moura, em lançamento do CD “Beira da linha” e do livro “Vale do Mutum – aves da Mata Atlântica”. 
A tarde, que integra o projeto Belarmina Música, começa com o cantor, compositor e violonista Felipe Bedetti. O show de Tavinho Moura contará com a participação do músico Beto Lopes (violão). 

BELARMINA é uma bistronomia de 40 lugares, localizado em Brumadinho, quase divisa com Moeda, há 4 km do condomínio Retiro do Chalé. Nasceu da inspiração de Ramon Fiúza (vide Cozinha de Minas, Mascaras Casa de Dança e Cabaré Mineiro) 

Funcionamento: sábados, domingos e feriados, das 11h30 às 16h. Quarta-feira, das 18h às 22h.
Nas vésperas de feriado, o Belarmina abre a boate MÁSCARAS com o melhor dos anos 80. Acontece uma vez por mês um SARAU DE POESIA, além de exposições de artes plásticas ou fotografia. Outra programação especial é o BELARMINA MÚSICA que acontece uma vez por mês, sempre aos sábados, a partir das 16 horas. Vinhos portugueses, chilenos, argentinos e franceses, comida de boteco e petiscos e receitas autorais do Chef Ramon Fiúza, compõe o cardápio, para todos os paladares.

Como chegar: vindo de BH, use a rota -20.231187,-44.002696 ou siga pela BR 040 sentido Rio de Janeiro;  Passe pelo trevo de Ouro preto e vire à direita sentido Retiro das Pedras/Topo do mundo. Desça a montanha até o final, passando pela portaria do Condomínio Retiro do Chalé. No final da montanha, vire à esquerda em sentido à Suzana (placa indicativa).  Na Igrejinha, vire à direita e siga em frente, por 4 km, sempre no sentido Suzana. O Belarmina Bistrô, fica á direita na estrada -  toda asfaltada.

Informações adicionais e reservas: 31 996655335


VALE DO MUTUM – aves da mata atlântica, de Tavinho Moura
 127 espécies de aves e dez mamíferos.
Apaixonado pela flora e fauna brasileira, Tavinho vem estudando as aves e se revelando um fotografo surpreendente.

 “Sabedor de um projeto pioneiro de reintrodução de aves silvestres, que vem sendo desenvolvido desde 1990, no município de Ipaba em Minas Gerais, e motivado pela vontade de aprimorar a arte de fotografar aves e escrever sobre elas, fui em busca de autorizações para trafegar livremente, realizar a pesquisa e posteriormente um livro. Pude trabalhar numa vasta área e viver a emoção de ver pela primeira vez o Mutum Crax blumembachii, o Saci Tapera naevia, a Jacutinga Aburria jacutinga, a Tiriba-de-orelhas-brancas Pyrrhura leucotis e outras e outras tantas aves registradas nestelivro.” Escreve Tavinho Moura.

O engenheiro florestal Paulo Henrique Souza Dantas, logo nas primeiras páginas, nos ajuda a compreender como a região foi colonizada.
Tavinho Moura encontrou nos poemas Bota e Espora – Chamado Geral, de Carlos Drummond de Andrade, e no poema do parceiro de música e amigo Fernando Brant, o que pensa sobre a beleza, a variedade de vidas e a destruição deste que considera o mais rico dos biomas brasileiros: a mata atlântica.
“Voos brincantes e pifes de passarinhos”. Nos textos de Tavinho Moura para suas fotos as aves são reveladas com imaginação e poesia, por sua graça, habilidade na construção dos ninhos, hábitos alimentares, plumagem, vocalização.
Vale do Mutum – aves da mata atlântica é enriquecido com ilustrações em aquarelas de Sandra Bianchi, tradução para o inglês de Márcio Borges e arrojado projeto gráfico de Mariana Hardy.

Para o renomado fotógrafo Miguel Aun, observar pássaros na natureza é uma tarefa que necessita muito conhecimento e treinamento, já fotografá-los é bem mais complicado. Mas a emoção de se ter uma boa imagem, nítida, com o pássaro bem posicionado e iluminado, compensa todas as horas de tentativas e frustrações. “Tavinho Moura possui a paciência do pescador, a perseverança de um tocador de viola, o ouvido treinado e o romantismo dos poetas, todos os elementos necessários para executar esta difícil tarefa”, definiu.

O livro Vale do Mutum – aves da mata atlântica foi viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio da CENIBRA. Lançamento marcado para o dia 10 de dezembro a partir das 18hs na Sala INHOTIM, Rua Antonio de Albuquerque 909.


BEIRA DE LINHA
"Estamos habituados a falar de discos como o resultado de um esforço criativo. Beira da Linha seria melhor descrito como processo. Nele, inspirado e motivado unicamente por sua memória musical, Tavinho Moura nos guia por universos do sentir. Em tempos de demarcações forçadas, Beira da Linha é orgulhosamente fronteira: lugar de trocas, portanto alheio a definições formais. Como tal, suas músicas – de origens imaginadas, mas nem sempre conhecidas – são mutáveis, abertas ao trânsito e ao transe. Pelas 14 faixas, Tavinho Moura e sua viola catalisam riquezas transcendentais para as quais pensamentos fortuitos e momentos fugazes equivalem a toda a filosofia e aos mais cerimoniosos ritos. "Me sinto obrigado a criar algo que acrescente alguma coisa a aquele mundo específico e para isso solicito sempre um motivo condutor, aquele que com o passar dos anos se sedimentou na memória. Músicas que ouvi desde quando menino, que envelheceram comigo e que hoje me iluminam aonde vou." Tavinho Moura." (do site Dubas)

TAVINHO MOURA
Tavinho Moura é mineiro de Juiz de Fora. Músico, cantor e compositor. Seu primeiro trabalho como compositor foi para o cinema, trilha sonora do filme de longa metragem O Homem de Corpo Fechado, de Schubert Magalhães. No primeiro Festival Estudantil da Canção, ganhou o segundo lugar com a música Como Vai Minha Aldeia, parceria com Márcio Borges. Deste festival participaram vários compositores que viriam a ser seus amigos, parceiros e músicos em futuras gravações: Lô Borges, Beto Guedes, Toninho Horta, Milton Nascimento, Túlio Mourão, Murilo Antunes entre outros.
Discos e CD´s: Como Vai Minha Aldeia (RCA), Tavinho Moura (RCA),Cabaré Mineiro (EMI/Odeon), Engenho Trapizonga (EMI/Odeon),Noites do Sertão, patrocinado pela Cenibra, Cabloco D'água-Intrumental de Viola (Velas), Trindade- Tavinho Moura, Marcus Viana e Carla Vilar (NS), O Aventureiro do São Francisco (Quilombo/Warner), Diadorado-Instrumental de Viola (Velas), Conspiração dos Poetas, Tavinho Moura e Fernando Brant, participaçào especial de Beto Lopes (CD Minas), O Tronco (Raiz), CD Cruzada (Lapa discos), Fogueira do Divino (Dubas),Tavinho Moura (OSMG) orquestração e regência de Wagner Tiso (Dubas), Rua do Cachorro Sentado(Dubas), Minhas Canções Inacabadas (Dubas)e Beira da Linha-Instrumental de viola (Dubas).
Paralelo ao trabalho de disco Tavinho se dedica a composição para o cinema. Cabaret Mineiro, Perdida, Noites do Sertão, Minas Texas, Idolatrada, O Bandido Antônio Dó, Dois Homens Para Matar, Amor e Cia, O Tronco, O Mineiro e o Queijo, Castelar e Nelson Dantas no Pais Dos Generais, entre outros. Recebeu prêmios como melhor autor de Trilha Sonora nos festivais de cinema de Gramado (3 vezes), Brasília (3 vezes), prêmio da crítica de São Paulo e Minas, Coruja de Ouro. A trilha sonora do filme Amor & Companhia de Helvécio Ratton ganhou o Prêmio do III Festival do Cinema Brasileiro de Miami.
Outros trabalhos foram realizados para teatro e ballet, destacando-se O Padre e a Moça, com coreografia de Gilberto Motta, para o Palácio das Artes, comemorando os oitenta anos do poeta Carlos Drummond.
Algumas de suas composições foram gravados por Milton Nascimento, Beto Guedes, Almir Sater, Boca Livre, 14-Bis, Flávio Venturini, Simone, Pena Branca e Xavantinho, Engenheiros do Havaí, entre outros.
Seus principais parceiros: Fernando Brant, Márcio Borges, Murilo Antunes, Milton Nascimento, Beto Guedes, Ronaldo Bastos.
Realizou a ópera popular Fogueira do Divino em parceria com Fernando Brant apresentada no Palácio das Artes sob a regência de Nelson Ayres, com arranjos para orquestra sinfônica de Nivaldo Ornelas, coro, nove interpretes. O espetáculo foi gravado ao vivo e o CD já lançado pela gravadora Dubas de Ronaldo Bastos.
A convite da Rhythmic Music Conservatory de Copenhagem participou da semana de música brasileira na Dinamarca, oferecendo um curso sobre sua música, ritmos e harmonias da música mineira.
CD com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, interpretando 16 obras de sua autoria, com arranjos e regência de Wagner Tiso.
Trabalhou como ator (principal) no filme “Castelar e Nelson Dantas no País dos Generais”, de Carlos Alberto Prates Correia, grande vencedor do festival de Gramado de 2007. Escreveu e lançou o Livro: Maria do Matué - uma estória do Rio São Francisco, o CD Rua do Cachorro Sentadoacompanha o livro. 
Participou do DVD e livro Violeiros do Brasil (2009)
Trilha sonora do filme O Mineiro e o Queijo de Helvécio Ratton (2011).
Participou do V Festival Internacional de Violões acompanhado do músico Beto Lopes.
Tavinho Moura e Milton Nascimento, show pelo dia mundial da Água no espaço Tom Jobim, Jardim Botânico RJ (2011). Finalista do Grammy Latino 2014 Melhor CD  Música de Raízes Brasileiras “Minhas Canções Inacabadas”. Em 2015, lançou pela gravadora DUBAS o CD Beira da Linha – instrumental de viola.
A paixão pelas aves brasileiras o levou a fazer dois livros de fotografias e textos: pássaros poemas-aves na Pampulha em 2012 e, em 2015  Vale do Mutum – aves da mata atlântica.

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