2 de ago. de 2021

SAMBA É AMOR!


Marcelo Kamargo celebra 20 anos de carreira musical,

com disco pela gravadora Kuarup e novo clipe chegando

 

O cantor, compositor e violonista Marcelo Kamargo celebra 20 anos de carreira musical. A comemoração é em grande estilo. Já está nas plataformas digitais, “Samba é amor”, quinto  álbum do artista. Ele chega pela gravadora e produtora Kuarup.


A festa não para por aí. No dia 20 de agosto, sexta-feira, 20h, acontece o lançamento do clipe “Cintilante” (faixa integrante do novo disco), no YouTube do músico.  Cintilante é um samba lúdico, bossa nova, com sofisticadas melodias do violoncelo de Sérgio Rabelo e do piano de Ricardo Gomes. Participação da cantora Ana Espí, cuja voz de agudo límpido e suave completa uma perfeita sintonia de duetos com Marcelo Kamargo.


SAMBA É AMOR – MARCELO CAMARGO -  LOBO MUSIC & KUARUP

Samba é amor é o quinto disco de Marcelo Kamargo, compositor, violonista e intérprete mineiro, natural de Coronel Fabriciano/MG e residente em Belo Horizonte. Marcelo estreou em 2001 com o disco Clarão da Noite. Desde então, lançou Zerundá (2004) e Além do Sol (2008) e Marcelo Kamargo – 10 anos, ao vivo (2011). No formato independente, o artista revelou um marcante ecletismo nas mais variadas vertentes da MPB. Nesse novo projeto, Marcelo Kamargo se reconecta com suas raízes ancestrais e se entrega de corpo e alma ao samba.  O disco é um tributo aos grandes sambistas brasileiros, que foram sua referência nesse gênero musical.

Samba É Amor nasceu a partir de três sambas compostos por Marcelo Kamargo (Aprendiz, Samba Até Cair, Um Filme De Amor), e um encontro com Ricardo Gomes (Samba É Amor, Embriagado Com A Solidão). Iniciada a produção, o projeto foi apresentado ao violeiro Chico Lobo que, encantado e como curador profissional, enviou o trabalho à gravadora e produtora Kuarup.

A aventura bem-sucedida de Marcelo Kamargo transita entre o samba mais tradicional, em composições influenciadas por Nelson Cavaquinho, Cartola, Adoniram Barbosa, Pinxinguinha, entre outros e faz uma ponte com os bossa novistas Paulinho Nogueira, Tom Jobim, Vinicius de Moraes e Toquinho. As gerações seguintes de sambistas não ficaram à margem desse processo criativo. Assíduo ouvinte de Ruy Maurity, Benito de Paula, Paulinho da Viola, João Nogueira, Paulo César Pinheiro, Gonzaguinha, João Bosco, Aldir Blanc, Chico Buarque e Zeca Pagodinho, integram as referências no repertório do “Samba é amor”. Nesse trabalho, Marcelo Kamargo consolida a parceria com o músico e produtor Ricardo Gomes, em duas faixas.

Ricardo Gomes assina, além da produção e arranjos: os baixos, teclados e violão nylon. Além dele, “Samba é amor”: Léo Pires, na bateria; Fernando Bento, no cavaquinho; Gustavo Monteiro, no violão de sete cordas; Duduzinho Aguiar, no acordeom; Diego Panda, Analu Braga e Rafael Leite, nas percussões; Edson Morais, no saxofone; Neco Bone, no trombone; Ana Espí, Luísa Espí e Sofia Espí nos coros; e Sérgio Rabello no violoncelo. As cantoras Ana Espí e Celinha Braga fizeram participações especiais.  O disco foi gravado no Estúdio Ricardo Gomes. Mixagem e Masterização - Alessandro Tavares/Arte Nossa Estúdio- BH.Fotografia - Ricardo Gomes. Arte: Kuarup.

 

Um grande CD de sambas(...)Ler os nomes que inspiraram Kamargo foi suficiente para atestar que um trabalho como esse não tem como não ser singular. Ouvir o álbum, iniciado pelos três sambas aqui citados, foi o que me bastou para decidir comentar Samba é Amor. (...) Compondo canções que revelam mestres de ontem, de hoje e do futuro à alma dos brasileiros, cada vez mais solidificarão e manterão a nossa música como a melhor do mundo. Assim, ó: numa boa, ouçam Marcelo Kamargo! Se puderem, comprem o CD, se não puderem, busquem o disco na internet.”

(JB, Aquiles Rique Reis, vocalista do MPB4)

 

CURIOSIDADES:

O disco “Samba é Amor” é um reconhecimento do samba como um dos mais ricos tesouros culturais do planeta, que nos identifica enquanto povo brasileiro em qualquer lugar do mundo. O artista Marcelo Kamargo quis trazer sua contribuição, como compositor e intérprete, ao demarcar seu espaço para a preservação do samba em nosso cenário cultural.

Um fato marcante para Marcelo Kamargo foi constatar que “o processo de composição desse gênero reflete a técnica peculiar de escrita,  harmonização e interpretação. Inegável que a experiência vivencial e musical de cada artista se incorpora na obra. Parece lugar comum dizer isso, mas não é, sobretudo quando o tema é o samba. Cada compositor imprime sua personalidade e revela um marcante formato de existir, soar e entregar seu conteúdo”.


FAIXA A FAIXA, por Marcelo Kamargo

1-    Samba é amor: “Sambar é reinar, sambar é brincar, sambar é gostar de você, sambar é viver bem querer” abre o álbum, revelando a influência de Zeca Pagodinho e Toninho Geraes nessa parceria de Marcelo Kamargo e Ricardo Gomes. A canção ressalta que o samba é uma força que vibra a emoção e pode ser leve, nobre, ágape amor.

2-    Natural é o amor: É um samba ligeiro, que inicia num flerte de solo do cavaquinho de Fernando Bento com o instrumental “Moendo Café”, de José Manzo e Mário Albanese.  Faz uma irônica crítica à atual onda de conservadorismo que prega a abstinência sexual.

3-    Não há mal que o samba não cure: Inspirado em Paulo César Pinheiro e João Nogueira, este é um samba raiz. A base tradicional do cavaquinho, violão de sete cordas e percussão, foram capitaneados, com requinte, por Fernando Bento, Gustavo Monteiro e Diego Panda. Envolvente arranjo de Ricardo Gomes na linda música e letra de Marcelo Kamargo.

4-    Um filme de amor: É um samba bossa que conta a história de um amor não correspondido. Aquele que habita as fantasias de uma personagem, que não perde a esperança de se entregar ao seu novo amor. A referência musical nessa composição foi o artista Paulinho Nogueira.

5-    Samba da primavera: Música que nasceu inspirada nas belas imagens de casamentos assistidos por Marcelo Kamargo. Nela, o artista imagina o noivo no encanto do universo cerimonial, revelando seus sentimentos.

6-    Embriagado com a solidão: Parceria de Marcelo Kamargo e Ricardo Gomes que conta a história do fim de um romance. O cenário, é a zona boêmia de Belo Horizonte, da Rua da Bahia, antigo recanto de poetas, assim como Noel Rosa.

7-    Brilhar mais uma vez: Canção especialmente elaborada para a intérprete Celinha Braga. A inspiração foi em Nelson Cavaquinho: poucos acordes e palavras, sintetizam comoventes histórias de amor.

8-    Aprendiz: Esse samba nasceu com sotaque paulista, influenciado pela estrutura de composição de Adorinan Barbosa, com arranjos de Ricardo Gomes visando esse objetivo.

9-    O Que o amor deixou em mim: É um samba jazz de letra romântica. Mistura melancolia poética com uma harmonia em acordes de tons menores. A história apresenta um lindo desfecho, em que prevalece a lealdade ao amor impossível, protagonizado por um anônimo personagem apaixonado. Neste samba, Marcelo Kamargo reconhece as influências que recebeu de Gonzaguinha, João Bosco e Aldir Blanc.

10-  Cintilante: É um samba lúdico, bossa nova, com sofisticadas melodias do violoncelo de Sérgio Rabelo e do piano de Ricardo Gomes. Participação da cantora Ana Espí, cuja voz de agudo límpido e suave completa uma perfeita sintonia de duetos com Marcelo Kamargo.

11-  Samba até cair: É o samba pulsante que fecha o álbum e traz a mensagem atualíssima da esperança de dias melhores. Nele, cabe uma bateria inteira de escola de samba. Extrai-se dos seus versos a força que o samba traz para avivar a esperança em tempos difíceis. Resistir e viver se permitindo ser feliz...afinal, ninguém sabe quando a vida termina.

“Vinte anos é um marco de muitas alegrias para mim. Tudo começou com o CD Clarão da Noite (2001), produção independente e culmina, agora no lançamento do CD Samba é amor, pela gravadora e produtora Kuarup & Lobo Music. Os anos passaram, com descobertas e inspiração para novas composições. Me ensinaram o valor da simplicidade, permitindo, sobretudo, ecoar em minhas letras a paz e amor. Vislumbro uma sociedade mais igualitária e fraterna em minhas canções. Sigo nessa trilha, de coração aberto, no desejo de chegar aos trinta, quarenta ou, quem sabe, cinquenta anos de carreira. O reconhecimento do bom trabalho realizado já está acontecendo. Que as boas energias continuem comigo e com vocês, em crescente comunhão para um mundo melhor!”
(Marcelo Kamargo)

 

O CLIPE

“Cintilante” foi gravado em 07 de julho de 2021, no Click Studio.   Com Direção e Produção artística de Marcos Neves e Ricardo Gomes, iluminação: Gustavo Gurgel, câmeras: Marcos Neves, o clipe teve a produção executiva: Marcelo Kamargo. Interpretes: Marcelo Kamargo feat Ana Espí. O áudio é faixa integrante do álbum “Samba é amor”, de Marcelo Kamargo (Kuarup):

Intérprete - Marcelo Kamargo e Ana Espi 

Cordas/Cellos: Sérgio Rabello Baixo/Piano/Violão Nylon: Ricardo Gomes

Percussão: Diego Panda 

Bateria: Léo Pires


MARCELO KAMARGO

Natural de Coronel Fabriciano, Marcelo Kamargo nasceu numa família de músicos. Aos sete anos mudou-se para Belo Horizonte/MG, onde vive até hoje. Seguindo os passos do lado paterno da família, ingressou no aprendizado dos acordes do violão aos 11 anos, principalmente, por influência de seu pai, o cavaquinhista Mestre Jonas. Desde pequeno participava dos encontros musicais rotineiros da família, pois seus tios, tios-avôs e primos tocavam violão popular e o canto ficava por conta de sua mãe Dalva, tias e primas.

Aos dezessete anos começou sua trajetória em busca de aperfeiçoamento,   ingressando na Escola Cantorum do Palácio das Artes, no curso de teoria musical. Em seguida, cursou canto popular, primeiro com a cantora lírica Mary Armendani e depois com a Professora Celinha Braga. O aprendizado do violão popular e erudito, no início, foi com seu tio Sebastião Marcelino e depois, como autodidata.

Gravou quatro CDs independentes, cujo repertório abrange a fase romântica (Clarão da Noite, 2001), a fase de celebração das raízes afro do artista (Zerundá, 2004), e a fase pop/jazzística/instrumental (Além do Sol, 2008).

O trabalho do artista Marcelo Kamargo é eclético, contudo, com influências que vão desde o Clube da Esquina, Vale do Jequitinhonha, Tropicália, Chico Buarque, até as bandas de rock dos anos setenta (Beatles, Led Zeppelin, Focus, Triunvirat, Emerson, Lake e Palmer etc).

Instagram: @marcelokamargo (demais links na bio)

KUARUP

Especializada em música brasileira de alta qualidade, o seu acervo concentra a maior coleção de Villa-Lobos em catálogo no país, além dos principais e mais importantes trabalhos de choro, música nordestina, caipira e sertaneja, MPB, samba e música instrumental em geral, com artistas como Baden Powell, Renato Teixeira, Ney Matogrosso, Wagner Tiso, Rolando Boldrin, Paulo Moura, Raphael Rabello, Geraldo Azevedo, Vital Farias, Elomar, Pena Branca & Xavantinho e Arthur Moreira Lima, entre outros.  Mais: www.kuarup.com.br

MARCELO KAMARGO – 20 ANOS DE CARREIRA MUSICAL

Lançamento do álbum “Samba é amor” (Lobo Music & Kuarup)

Já nas principais plataformas digitais. Ouça agora:

http://orcd.co/b08rabe

 

Lançamento do clipe “Cintilante”

20 de agosto, sexta-feira,20h

http://www.youtube.com/c/MarceloKamargo

 


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