11 de fev. de 2015

CarnaVIOla 2015 - evento único no Brasil realiza sua sexta edição no dia 14, em BH


(foto: Nélio Nunes)


Com entrada franca, acontece no dia 14 de fevereiro, sábado, às 16hCarnaViOla 2015.

Criado (e patenteado) desde 2006 por um dos mais expressivos violeiros mineiros, CHICO LOBO e o poeta, produtor, contador de causos TADEU MARTINS.  O CarnaViOla é uma proposta ousada.  Única no Brasil. É um Carnaval Mineiro, diferenciado, com ritmos quentes do universo da viola caipira - instrumento típico nacional - para embalar os foliões de todas as faixas etárias.  Em sua sexta edição, o Carnaviola 2015, traz Chico Lobo, Pereira da Viola e Tadeu Martins acompanhados por:  Tatá Sympa no teclado e acordeom, Marco Aur no baixolão, Pedrinho Moreira na bateria e Carlinhos Ferreira nas percussões de tambores, caixas de folias, pandeiros e efeitos; Convidado especial: violeiro Renato Caetano.
Inserido na programação do Carnaval Especial do Sesc-MG, o evento acontecerá na Praça Nova da Pampulha (Praça Geralda Damata Pimentel - Rua Versília, s/nº - início da Av. Fleming após o Parque Guanabara),  na Pampulha.
Carnaval com Viola
O CarnaViOla é uma proposta ousada.  Única no Brasil.  É um Carnaval Mineiro, diferenciado, com ritmos quentes do universo da viola caipira - instrumento típico nacional -, para embalar os foliões de todas as faixas etárias.
Criado (e patenteado) desde 2006 por um dos mais expressivos violeiros mineiros, CHICO LOBO e o poeta, produtor, contador de causos TADEU MARTINS. É uma experiência aprovada com muito sucesso desde a sua primeira edição, no Carnaval "Samba Belô-2006" com Chico Lobo e o violeiro convidado Fernando Sodré.
Já em sua sexta edição em BH (2006, 2009, 2010, 2011, 2014, 2015. E uma, em 2013 no Carnaval de Viola em Ouro Preto), o CarnaViOla foi reconhecido nacionalmente ao receber o Prêmio Rozini de Excelência da Viola Caipira, em 2011, como Evento Brasileiro de Viola que tornou-se marco oficial do Carnaval da capital mineira.  Também desde 2011 o "CARNAVIOLA" tem sido comandado por dois dos mais expressivos violeiros do cenário nacional, os mineiros Chico Lobo e Pereira da Viola que já levam a música de viola, aos mais importantes palcos do Brasil e a vários países do mundo.
Juntos eles apresentam o lado festivo; alegre, envolvente e dançante da viola caipira.  Instrumento que descende das violas de arame - que chegaram ao Brasil no início da colonização. Onde foi reinventada, pelo caboclo brasileiro e ganhou características da terra descoberta. Tornou-se instrumento símbolo, de um Brasil raiz. Presente nas festas de mutirão; colheita - intimamente ligada às manifestações religiosas -, e em tantos folguedos espalhados pelo Brasil. A viola tem um lado festivo, envolvente muito forte. Por onde desfilam: cirandas, catiras, cateretês, reisados, congados, batuques, folias, maracatus, lundus, cantigas e muito mais!  Tudo para o público dançar, cantar, brincar e se divertir muito.  E o principal, com segurança!
Aliás, este um marco também significativo do CarnaViOla - que nunca promoveu ou registrou qualquer caso de depredação ao patrimônio público ou incidente de violência.  Justamente por ser um carnaval de identidade, como explicam os criadores: é um carnaval cultural!
Repertório
Segundo Chico Lobo, um dos idealizadores do evento, junto ao poeta e escritor Tadeu Martins: "não se trata de tocar música de carnaval na viola, mas - sim, de se fazer um carnaval com a autêntica música de viola!" E isso significa um desfile de ritmos como:  calangos, lundus, folias, congados, maracatus, cirandas, batuques, catiras, modas, cocos, cateretês, arrasta-pés, fandangos, bois e muito mais .... Serão entoados com toda a sua pujança e beleza.

Tradição da Viola em MG
Minas Gerais é um reconhecido celeiro de grandes violeiros. Eles trouxeram, até nossos dias, esta tão importante tradição, para a formação da música nacional -  que ecoa na alma e na cultura de seu povo.

BH foi o 1º lugar a receber, com força, a tradição da viola caipira e o CarnaViOla. E a sair na frente com sua divulgação diferencial. Também, através de programas focados neste universo. Como o da TV Horizonte "Viola Brasil" (desde 2003) e o de Rádio "O Canto da Viola", pela Inconfidência AM e FM - ambos idealizados e apresentados por Chico Lobo.  Neles, o panorama da viola e de seus principais protagonistas são abordados, com muita propriedade. De modo a levar o Brasil violeiro ao conhecimento de tantas pessoas. Afim que possam ter a feliz oportunidade de conhecer, amar e reforçar a própria identidade Brasil.

Por isso, mais uma vez BH reafirma - a importância de levar a sua população e seus turistas esta deliciosa mistura de carnaval e de viola.  O CarnaViOla. Evento único no Brasil. Onde as cordas da viola que, ainda hoje, sobrevivem em muitas comunidades rurais de Minas com seus batuques de viola. Além de vários lugares do Brasil, como: Vale do Ribeira, na Juréia (SP) e nos fandangos do Paraná. 

Formação Musical | Banda
Mas, levar um carnaval de viola e trazer a cultura interiorana para uma capital é, sem dúvida, uma ousadia e um presente - para a população. Que poderá juntar toda a família (pais, filhos, avós) e dançar ao som da viola.  Com seus ritmos quentes.  A partir de seus lundus, calangos, modas, folias, catiras, batuques, arrasta-pés, bois, cirandas. E muito mais! Essa é a proposta do CARNAVIOLA que é todo composto por músicos mineiros, conceituadíssimos.  E que darão apoio e alegria ao evento.  A saber, são eles: Tatá Sympa no teclado e acordeom, Marco Aur no baixolão, Pedrinho Moreira na bateria, Carlinhos Ferreira nas percussões de tambores, caixas de folias, pandeiros e efeitos. Além é claro do grande contador de causos Tadeu Martins e seus dois grandes protagonistas da viola: Chico Lobo e Pereira da Viola. Além do convidado especial: o violeiro Renato Caetano.
E chora viola encantada, para o povo todo sorrir, cantar e dançar!!!!
Censura: Livre - para reunir toda a família        
(foto: Viola Brasil)


CHICO LOBO
Com mais de 30 anos dedicados à viola caipira (10 cordas).  É apontado pela crítica como um dos mais ativos e efetivos violeiros no processo de valorização e divulgação deste instrumento típico, no cenário nacional e internacional. É um artista carismático - nascido em São João Del Rei (MG), eleita Capital Brasileira da Cultura 2007, cujo jingle é de sua autoria. Toca viola desde os 14 anos. Tem orgulho de ser compositor, cantador-caipira. Além de arranjador, produtor, diretor musical, apresentador de TV e rádio, colunista e escritor. Raro artista agregar reconhecido talento em tantas atividades. Todas dedicadas à cultura de identidade.
Chico Lobo já se apresentou em países como Itália, Canadá, Chile, Bogotá, Portugal, China onde representou o Brasil com 11 shows na Expo Xangai 2010, entre estes um para a UNESCO;
Lançou seu 1º DVD, o "Viola Popular Brasileira" pioneiro em seu gênero artístico, no Brasil. E o DVD inédito "De Minas ao Alentejo" (de conteúdo duplo: documentário e show).
Foi Diretor Musical dos espetáculos multiculturais: "O Homem que à Terra Canta" e "Festejos da Terra", no IV e VI Encontro de Culturas de Serpa (Portugal), respectivamente em 2007 / 2009 / 2010 -, os quais reuniu artistas de Portugal, Brasil, Espanha e Cabo Verde. 
Chico Lobo é hoje, sem dúvida, um dos expoentes do Brasil. Um profissional consciente do seu importante papel no universo da viola caipira - que domina o palco com presença e comunicação ímpar.  Sobretudo, é um apaixonado pela cultura de sua terra. Onde foi nomeado Embaixador do Divino Espírito Santo (Festa folclórica de São João Del Rei) e Guarda Coroa de Santo Antônio (Congado/MG).
Com a viola na mão toca e canta as folias, os congados, os catiras, as modas e demais ritmos que enfocam suas raízes mineiras e brasileiras, no país e para o mundo.  Sempre de modo muito envolvente. Seja solo ou acompanhado por sua excepcional banda.
Chico Lobo busca desempenhar o papel de ponte entre o som das raízes do interior de Minas e o som produzido contemporaneamente.  Em diversas leituras e releituras, sempre a partir da viola caipira. A fim de ajudar o público a compreender, se encantar e apoiar a preservação do que há de mais autêntico na cultura regional brasileira.
Percorrer o mapa mundi dessa carreira - construída com esmero e talento por CHICO LOBO -, é ir além dos limites da viola mineira.  E das conexões com o lirismo urbano de seus parceiros.
Em seu mais recente lançamento, o CD "Caipira do Mundo", o artista ajuda a tornar a aldeia global mais caipira. E, por isso, mais bela, lírica e sábia.
PEREIRA DA VIOLA
Violeiro, cantor e compositor, Pereira da Viola nasceu em São Julião, pequena comunidade rural do Vale do Mucuri, norte de Minas Gerais. Em seus 17 anos de carreira, Pereira tem cinco CD..s lançados: "Terra Boa", "Tawanará", "Viola Cósmica", "Viola Ética"e Akpalô. Desde o início da carreira artística, passando pela descoberta da viola, Pereira mostra que é um artista que traz consigo o prazer e o compromisso de cantar as coisas de sua gente. Seu talento e estilo único fizeram com que fosse alçado a ícone da viola caipira, não apenas pela crítica e mídia, como também pelo público que se encanta pelo seu virtuosismo e carisma. Pereira da Viola cresceu em um ambiente humilde, mas de grande riqueza cultural, impregnado pela cultura afro-indígena e pelos sons das folias. Seu pai, João Preto, era sanfoneiro e sua mãe Augusta, líder e puxadora de cantos nas festas do reisado. Foi com o folião Valdão que Pereira aprendeu a tocar a viola utilizando, simultaneamente, o tampo para percussão, o que deu origem a suas famosas batidas de contra-dança, batuques e voltados-inteiro. Este momento marca o encontro definitivo do trabalho do artista com suas origens. A busca pelas raízes do povo brasileiro e seu envolvimento com os povos indígenas o leva a se apresentar no Acre, Amazonas, Mato Grosso e São Paulo. É na capital paulista que Inezita Barroso conheceu o trabalho de Pereira e, imediatamente, o convidou a dar uma entrevista no programa "Mutirão", na Rádio USP-SP. Logo em seguida, os dois já dividiam um show no Teatro Popular do Sesi - SP. Em 1993, Pereira gravou de forma independente seu primeiro disco, "Terra Boa", considerado pela crítica como uma obra prima da música regional brasileira. Em 1996, em parceria com a Lapa Discos, gravou seu segundo CD, "Tawaraná" - nome de uma dança indígena do Xingu. Em 1998, participou do projeto Violeiros do Brasil, que reuniu 12 violeiros das várias regiões do país, no Sesc Pompéia, em São Paulo. O encontro resultou num CD homônimo, gravado pelo selo "Núcleo Contemporâneo" e em um especial da TV Cultura. Em 2003, Pereira promoveu o Encontro Nacional de Violeiros, em Ribeirão Preto. O evento recebeu 10 mil pessoas e resultou na criação da Associação Nacional dos Violeiros, entidade que busca resgatar a cultura sertaneja e lutar por melhores condições de trabalho para a categoria. Pereira foi escolhido presidente da Associação." Em 2005, Pereira partiu para uma turnê pela Venezuela, onde representou o Brasil no Festival da Canção Necessária, onde foi agraciado pelo público e pela mídia venezuelana.

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