27 de set. de 2014

CAMINHANTES DA ESTRADA REAL CELEBRAM 60 MIL ÁRVORES PLANTADAS EM PROJETO MUITO ESPECIAL


(Maria Elvira,presidente da ACER)

Será no dia 30 de setembro, terça-feira, às 9h, no Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira, da Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais - ALMG (Rua Rodrigues Caldas, 30 - Santo Agostinho / Belo Horizonte-MG), o evento realizado pela Associação das Caminhantes da Estrada Real - ACER formalizando o plantio da árvore de número 60 mil, do projeto "Árvore é Vida".  A ALMG convida para este importante marco no calendário do Mês da Árvore, o evento é aberto ao público geral, sob confirmação de presença através do telefone:(31) 2108-7800.
 "Árvore é Vida" que nasceu no Comitê Internacional do Meio Ambiente e  Desenvolvimento Sustentável da International Federation of Business and Professional Women BPW Brasil, conduzido, hoje, por sua presidente do comitê do meio ambiente da BPW, Yara Blochtein, foi trazido para Minas Gerais poriniciativa da Vice Presidente do referido Comitê, Maria Elvira Salles Ferreira, atual presidente da ACER.
O importante projeto, cuja ação principal consiste no plantio de mudas de arvores, movimentando grupos e lideranças políticas organizadas e representativas na área de agricultores, de forma coletiva e de modo simultâneo, nos municípios do Brasil, visa gerar uma dinâmica coletiva capaz de impulsionar a conscientização ecológica e a mudança de comportamento social, através do plantio de mudas de arvores para atingir mais qualidade de vida no planeta.
 Em Minas Gerais, tornou-se realidade através do apoio recebido por vários parceiros, em redes de cooperação, entre eles a EMATER, que auxilia na exata determinação das árvores nativas a serem plantadas em cada região visitada pela ACER.
 Cada visita às cidades tem envolvido a população local com consciência e atitude, experiências únicas que, amalgamadas, vão delineando a importância dos trabalhos das Caminhantes da Estrada Real:
 Mulheres de diversas áreas de atuação que se unem, além do exercício comum da caminhada, em nome da valorização de brasileiros e brasileiras, com a clara missão de conhecer, conscientizar  e divulgar o valor cultural, ambiental, patrimonial e turístico da Estrada Real e dos Caminhos de Minas. A ACER, já se consolidou como entidade reconhecida em suas atividades organizadas e ativas.

SAIBA MAIS:

ACER: ASSOCIAÇÃO DAS CAMINHANTES DA ESTRADA REAL
Maria Elvira Sales Ferreira - Presidente
Francisca Souto Lessa - Vice Presidente
Maria do Carmo Fabri  - Diretora Administrativa
Ivone Maria Diniz - Diretora Técnica
Lucitani Chequer  Andrade - Diretora Financeira
Andréa Alves Patrício Vilela - Secretaria
Sede: Av. José do Patrocínio Pontes nº 580
Praça das Águas - Parque das Mangabeiras - BH - MG
(31) 8521 0663

"Andar por caminhos nunca antes percorridos.  Os Bandeirantes, no século XVII, assim fizeram com suas expedições. Minas surgiu daí, da procura por ouro, diamante e pedras preciosas; a partir das Bandeiras de Fernão Dias, Bartolomeu Bueno da Silva, Borba Gato, dentre outros ilustres exploradores do Brasil, ainda colônia de Portugal, abrindo caminhos entre montanhas.  Nessa busca surgiu a Estrada Real compreendendo 1.630 km, passando por 199 municípios, sendo 169 no Estado de Minas Gerais, 22 no Estado de São Paulo e 8 no Estado do Rio de Janeiro. Ao longo dos séculos, a Estrada Real perdeu importância. É preciso redescobri-la, trazer à tona o passado glorioso, valores e o modo de viver das pessoas ao longo deste caminho. Pensando assim, o Governo de Minas juntamente com a Fiemg lançaram o Instituto Estrada Real. Com esse mesmo propósito Beth Pimenta e Dalva Thomaz, em 2003, decidiram convidar umas amigas (20) do Colégio Interno de Conceição do Mato Dentro, para fazerem este percurso (ER), e partiram de Bom Jesus do Amparo em direção a Corregos.
Assim nasceu a Associação das Caminhantes da Estrada Real - ACER uma entidade sem fins lucrativos que promove, realiza e coordena caminhadas com grupo de
(80) mulheres, empresárias, mestras, doutoras, políticas, juízas, arquitetas, jornalistas, enfermeiras, pedagogas, artistas plásticas, advogadas, 
psicólogas, assistentes sociais etc no roteiro da Estrada Real, sempre estimulando o desenvolvimento das comunidades visitadas, atuando nas áreas de cultura, educação, meio ambiente, turismo e promovendo ações destinadas à preservação e valorização dos patrimônios históricos, artísticos e socioambientais. A Associação das Caminhantes abraça o projeto "Arvore é Vida" Idealizado pela International Federation of Business and Professional Women - BPW registrado na ONU e presente em 90 países.  O foco principal nesse projeto é o plantio de árvores nativas na região limítrofe e de influência da Estrada Real. Além de proporcionar a recomposição e ampliação vegetal em áreas desnudas e de preservação permanente - APP (topo de morro, margens de rios e córregos, proteção de nascentes), as árvores em pontos estratégicos formarão alamedas e bosques, ampliando os atrativos turísticos nesse patrimônio do turismo nacional. Por meio de protocolo de intenção com o ex-Governador do Estado, Antônio Augusto Junho Anastasia, instituições como, SETUR; SEAPA- EMATER; SEMAD-IEF e a Prefeitura de Belo Horizonte com a Fundação Zoobotânica passaram a ser parceiras nesse projeto. Temos ainda o Instituto Estrada Real, a Associação Comercial de Minas - ACMinas e varias empresas, sempre nos apoiando. Nossa meta: Plantar um milhão de árvores!"
PROJETO ÁRVORE É VIDA:
O projeto Árvore é Vida visa gerar uma dinâmica coletiva capaz de impulsionar a conscientização ecológica e a mudança de comportamento social, através do plantio de mudas de arvores para atingir mais qualidade de vida no planeta. Tornou-se realidade através do apoio recebido por vários parceiros, em redes de cooperação.
A ação principal consiste no plantio de mudas de arvores, movimentando grupos e lideranças políticas organizadas e representativas na área de agricultores, de forma coletiva, de modo simultâneo, nos municípios do Brasil.
O desequilíbrio ambiental vem crescendo consideravelmente, aumentando a quantidade de pragas e doenças nos cultivos agrícolas, resistentes ao controle; reduzindo e eliminando fontes de águas naturais; destruindo a biodiversidade existente no planeta e na paisagem, acentuando a mudança de clima; e provocando o extermínio da fauna silvestre.
 Ações de governo quase não dão conta de mudar este panorama. Surge a necessidade de se instalar ações vindas de estratégias coletivas e redes de cooperação, para se conseguir, de forma ágil, atuar neste cenário, com o objetivo de revertê-lo. Ações coletivas, envolvendo grandes grupos, especialmente em populações de cidades, trazem ganho em mudança de comportamento e cultura de forma consistente e rápida no tempo, e mobilizam exponencialmente outras populações.                     

Objetivos:
. Implantar bosques com espécies nativas, com vistas ao florestamento de áreas
            em matas ciliares de interesse da população.
.Promover o conhecimento e práticas de impacto positivo na sustentabilidade       ambiental de nosso planeta, visando minimizar impactos na natureza, decorrentes das mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global.
. Provocar movimentos coletivos de mudança de comportamento.
. Formar progressivamente, e de modo consistente, a consciência da necessidade de ações ecológicas efetivas no planeta.
. Implantar, a partir do movimento de "plantar", a cultura de "cuidar", já que o       nova vegetação, exige manutenção por, pelo menos 2 anos.
Metodologia:
Quanto à definição dos municípios e estabelecimento das parcerias
 . Construir apoio junto aos órgãos públicos, em todas as esferas de governo, clubes de serviço. profissionais envolvidos com o tema, instituições de ensino e pesquisa e ONG.
. Buscar reforço de participação de mulheres executivas, de negócios e profissionais, membros da BPW.
. Lançar projeto de comunicação com vistas ao chamamento de futuros stakeholders, por meio de mídias diversas, chamando a atenção da população e mobilizando-a para a ação coletiva a realizar.

Quanto à formatação do processo de simultaneidade da ação:
. Formar rede de interação virtual, por meio de chats ou fóruns, ou mesmo por ambiente virtual de sala em site dos municípios, para coordenação constante de pontos de controle.
. Construir junto à empresas de telecomunicações a locação/disponibilidade de canal virtual que garanta a ação no dia do plantio.
. Construir logística para visibilidade ampla e coletiva no dia da ação.
. Padronizar ações de "implantar o bosque" em cada cidade, constituindo grupos de coordenação, por um manual de procedimentos.
. Provocar movimentos de adesão à data escolhida para a ação, construindo micro-ações coletivas com a comunidade, como passeatas, guardiões do verde, corridas rústicas, gincanas prévias em escolas particulares e públicas, realizar pequenas palestras e debates em rádios e canais locais de televisão,  passeios ciclísticos, concursos de canto e poesia sobre o novo bosque, exposições de arte, ocupar espaços em intervalos de teatros concertos e espaços de lazer para firmar compromisso coletivo, contagem regressiva para a hora do plantio em out door com relógio.
 Quanto à logística de plantio:
. Selecionar áreas de preservação permanente de matas ciliares nas propriedades rurais e buscando plantar em vias de acesso, estradas, alamedas, ruas, praças, parques.
. Obter mudas de árvores através de pedidos à iniciativa privada, pessoas físicas, hortos florestais municipais, horto estadual, buscando mudas de espécies de árvores nativas típicas da região, com o objetivo de preservação.
. Captar parcerias com municípios para movimentação do solo para plantio, confecção dos berços, acompanhamento, manutenção e cuidados no processo florestar.
. Promover relatório anual para o Comitê do Meio Ambiente, divulgando-o amplamente a fim de potencializar constante adesão.
. Construir apoio técnico especializado para acompanhamento dos projetos, sob o ponto de vista reflorestamento.