28 de fev. de 2012


CREME E CASTIGO














A Editora C/Arte, o Ministério da Cultua, a Mais Cultura, O Tempo e Walter Navarro convidam para o lançamento do livro Creme e Castigo. 100 crônicas escolhidas e ilustradas 1996-2011. O evento ocorrerá no dia 08 de março, das 19 às 23h30, no Ponteio Lar Shopping (BR356, n°2500 - Santa Lúcia. Belo Horizonte/MG).
Creme e Castigo. 100 crônicas escolhidas e ilustradas 1996-2011 nasceu do homérico trabalho de seleção das mais de 700 crônicas escritas por Walter Navarro durante esse período. As crônicas retratam os mais diversos acontecimentos, políticos, grotescos, românticos, cinematográficos ou cotidianos que serviram de inspiração para o autor, que ainda para, complementar a diversidade dos escritos, convidou vários artistas amigos para criarem ilustrações especiais para esta edição, sobrando ainda espaço para as criativas montagens do próprio Walter Navarro.
Neste livro, uma edição realizada com muito zelo pela Editora C/Arte em parceria com o Jornal O Tempo, o leitor encontrará aos mais diferentes temas, como cronista afirma: “tem Barbacena, morte, tem piada infame, pornografia, palavrão, pensamentos profundos como um pires, um pote de mágoa, um baú de politicamente incorreto, um grama de reacionarismo e uma pitada de preconceito.”.
Walter Navarro é escritor, jornalista e colunista do jornal O Tempo. Nasceu em Barbacena, mas cresceu em Campinas e formou-se em Paris. Creme e Castigo é seu segundo livro.
Durante o lançamento haverá exposição com as ilustrações que compõe a publicação, com curadoria de Luiz Sternick, e condições especiais de venda. Além disso, o livro será comercializado com um valor especial na noite de autógrafos
O livro é composto por 284 páginas e foi editado em formato capa-dura (21,5 x 26,5 cm) em cores. Pode ser adquirido no site da Editora C/Arte: www.comarte.com, nas principais livrarias do país e na LIVROBJETO (Av. Guarapari, nº 464, Pampulha, BH/MG).


27 de fev. de 2012

DENISE FRAGA traz "Sem Pensar" a BH


O projeto Teatro em Movimento, da Rubim produções, abre a programação de 2012 com o espetáculo “Sem Pensar”, com Denise Fraga e grande elenco - Kiko Marques, Julia Novaes, Kauê Telloli, Virgínia Buckowski, apresentando Isabel Wolfenson, Verônica Sarno e Paula Ravache. Sob a direção do cineasta Luiz Vilaça, que estreia como diretor teatral, em premiado texto e inédito no Brasil, da jovem inglesa de 17 anos, Anya Reiss, a comédia dramática transita pelas relações familiares. Traz um olhar irônico nos conflitos, nas ausências e na falta de percepção de si e do outro no cotidiano de uma família. A montagem fica em cartaz no Grande Teatro do Palácio das Artes, de 09 a 11 de março, sexta a domingo.
A peça tem o patrocínio nacional do Bradesco e chega a Belo Horizonte por meio do Instituto Unimed Cidadania, patrocinador do Teatro em Movimento, pela Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Sem Pensar
A peça “Spur of the Moment, na versão brasileira intitulada “Sem Pensar”, encantou o cineasta Luiz Villaça, que assistiu à montagem pela primeira vez em Londres, em agosto de 2010. “Sem Pensar tem uma carpintaria moderna, enxuta e com tema atual. Apresenta um frescor tal qual sua autora, que tem apenas 17 anos. As cenas acontecem num ritmo muito particular. Toda a ação é realista e até cinematográfica, mas o ritmo da dramaturgia é um grande diferencial na peça. Tudo é cinematográfico e teatral ao mesmo tempo. Todos esses ingredientes me fascinaram”, relata Villaça que faz sua primeira incursão como diretor teatral.

No texto, Delilah é uma menina que, às vésperas de completar 13 anos, está prestes a ter seu primeiro caso de amor com Daniel, um rapaz muito mais velho que aluga um quarto em sua casa. Às voltas com um casamento em crise, seus pais, Vicky e Nick vivem dando um show de cegueira em hilárias discussões e não percebem nem o que acontece com a filha adolescente, descobrindo sua sexualidade, muito menos o drama, quase tragédia, que toma conta do rapaz em conflito entre o desejo e a moral. A situação piora com a chegada de Carol, namorada de Daniel, criando um impressionante vaudeville dramático e cômico ao mesmo tempo. Uma carpintaria teatral perfeita e concisa, de extrema compreensão humana, realmente inacreditável para uma jovem autora de apenas 17 anos. A peça de Anya Reiss, entre outras coisas, abre ainda uma grande discussão sobre a maturidade. A adolescente imatura em sua atitude romântica dá aula de maturidade a seus pais num desfecho surpreendente.

No palco, Denise Fraga vive Vicky e Kiko Marques é Nick, pais de Delilah, interpretada pela jovem e talentosa atriz Julia Novaes. Daniel é vivido por Kauê Telloli e a personagem Carol pela atriz Virgínia Buckowski. O elenco se completa com mais três jovens atrizes que participaram de workshops e intensa preparação. Elas interpretam as amigas de Delilah e apimentam ainda mais os tumultos que rondam sua mente. Ana G é interpretada por Isabel Wolfenson, Natalia por Verônica Sarno e Ana M por Paula Ravache.
“Quando vimos Sem Pensar em Londres saímos do teatro em alvoroço. Entre risos, silêncios e reações verbais da plateia, o texto da jovem inglesa Anya Reiss era mesmo de tirar o fôlego e fazia juz a tudo que a imprensa londrina andava falando sobre ele. O ritmo de sua escrita criava uma cadência alucinada para questões absolutamente reconhecíveis do dia a dia familiar, nos fazendo ver o quanto risíveis e absurdos podemos ser em nossa cegueira cotidiana”, lembra Villaça.

Denise Fraga diz que não sabe exatamente o que mais a cativou na peça. “Tenho fascinação pela comédia dramática. Acho que quando o Teatro nos faz rir de nossas emoções e paixões, nos ajuda a compreendê-las melhor. O texto é absolutamente divertido, mas ao mesmo tempo saímos do teatro pensando como somos ridículos, como poderíamos resolver melhor as charadas que a vida nos propõe. Divertir para fazer refletir, eis o que me encanta como atriz”, completa.

Vicky é uma mulher que já entrou em um padrão de irritação com o básico do cotidiano. É como se tivesse uma TPM crônica. Ama Nick, seu marido, mas ao mesmo tempo não consegue conter as flechas que saem de sua boca em direção a ele. Vivem numa discussão em espiral, brigam para fazer as pazes e fazem as pazes para poder brigar de novo. “Quantos casais não conhecemos assim? Mas poucos sabem fazer isso com o humor com que Anya Reiss envolve esta clássica situação. Nossos ensaios tem sido riquíssimos. Tenho como parceiro Kiko Marques, grande ator e companheiro de longa data e vamos nos afiando dia após dia neste instigante ping-pong. Os inúmeros testes e workshops nos fizeram conhecer o trabalho de Julia Novaes e esta moçada talentosíssima com quem vamos contracenar. É um privilégio estar sendo dirigida pelo Luiz mais uma vez e tanto mais agora por estarmos no palco, este mágico e sagrado terreno. Acho sempre que parte do sucesso de uma peça vem da necessidade, da vontade enlouquecedora de contar uma história. A simples paixão por passar adiante uma ideia que te arrebatou o coração. Foi isso, sem dúvida, que nos levou a encenar Sem Pensar e não vejo a hora de ver o público sentir o que sentimos quando tivemos contato com o texto,” explica Denise Fraga.

Sobre Anya Reiss
Nascida em Londres, em 1991, tornou-se a pessoa mais jovem a ter uma peça encenada em Londres. Anya Reiss escreveu sua primeira peça aos catorze anos e depois disso se tornou membro do Royal Theatre’s Young Writers Programme – programa de fomento a novos autores teatrais do Royal Court Theatre. Em 2010 ela foi convidada a participar do “Grupo Avançado de Novos Autores” do Royal Court. Sua peça de estreia “Spur of the Moment”, escrita aos seus dezessete anos, entrou em cartaz no Royal Court Theatre em julho de 2010 sob direção de Jeremy Herrin. A peça foi um grande sucesso de crítica e deu a Reiss diversos prêmios como dramaturga.

Sobre Luiz Villaça, Denise Fraga e Nia Teatro
http://www.niafilmes.com.br/
 http://www.sempensarblog.blogspot.com/

Ficha Técnica
Texto: ANYA REISS / Tradução: RODRIGO HADDAD / Direção Geral: LUIZ VILLAÇA / Assistente de direção: MARISTELA CHELALA / Assistente pessoal do diretor: LUIZA VILLAÇA / Cenografia: VALDY LOPES JN / Figurinos: CÁSSIO BRASIL /Iluminação: LITO MENDES DA ROCHA / Trilha Sonora: THÉO WERNECK / Visagismo: SIMONE BATATA / Coordenação Financeira: ARGEMIRO MEIRELLES / Coordenação do projeto: CLAUDIA ALVES / Direção de Produção: JOSÉ MARIA /Produção e Realização: NIA TEATRO / Produção local: RUBIM PROJETOS E PRODUÇÕES
Gabriel Villela apresenta HÉCUBA

Tragédia grega estrelada por
Walderez de Barros


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Depois de duas temporadas de sucesso em São Paulo, começa a viajar pelo País o espetáculo HÉCUBA, de Eurípides, primeira tragédia grega a ser montada pelo premiado diretor mineiro Gabriel Villela, em seus quase 25 anos de carreira profissional. A primeira cidade a receber a peça é BELO HORIZONTE, justamente no Estado natal do diretor, que é natural de Carmo do Rio Claro (sul de Minas Gerais).

As apresentações serão nos dias 9, 10 e 11 de março (sexta a domingo), no TEATRO ALTEROSA (Av. Assis Chateaubriand, 499 – Floresta, tel. (31) 3237-6611).
HÉCUBA traz no papel central a consagrada atriz Walderez de Barros, que não fazia teatro desde Fausto Zero, em 2004, quando também foi dirigida por Villela. Seu mais recente papel na televisão foi como a divertida dona Hortênsia, na novela Morde e Assopra, de Walcyr Carrasco, na Rede Globo.
Contracenando com Walderez no papel de Odisseu, rei de Ítaca, está Flávio Tolezani, jovem protagonista da telenovela Corações Feridos, atual sucesso do SBT, como o personagem Eduardo Sotelli. No elenco de HÉCUBA também estão: Fernando Neves, (Poliméstor), Leonardo Diniz (Agamêmnon), Luísa Renaux (Troiana), Luiz Araújo (Polidoro), Marcello Boffat (Corifeu), Nábia Vilela (Polixena) e Rogério Romera (Taltíbio).
Depois de montar Crônica da Casa Assassinada (com Xuxa Lopes e grande elenco) e Ricardo III (com o grupo Clowns de Shakespeare, do Rio Grande do Norte), Gabriel Villela estreou HÉCUBA em São Paulo e agora proporciona a várias cidades do País a chance de conhecer este trabalho muito elogiado pela crítica. Ele também prepara para esta ano a remontagem de Romeu e Julieta para comemorar os 30 anos do Grupo Galpão, inclusive de volta a Londres em maio, no palco do mesmo Globe Theater (onde a peça se apresentou com estrondoso sucesso no ano 2000). E não é só isso. O diretor está ensaiando, em São Paulo, mais um texto de William Shakespeare: Macbeth, com Marcello Antony como protagonista e estreia prevista para maio.
Além da direção, Gabriel Villela é responsável pela adaptação do texto de Eurípides e pelos elogiados figurinos. O coro veste máscaras confeccionadas pelo artista plástico Shicó do Mamulengo, que veio de Natal especialmente para elaborar os adereços de HÉCUBA. Na montagem, o coro canta ao vivo e a capella os arranjos vocais que o músico mineiro Ernani Maletta compôs para a peça, baseados em trilha do sérvio Goran Bregovic. A voz do elenco foi preparada por Babaya, renomada mestra da área de voz, em atuação em Belo Horizonte, onde mora, e pela italiana Francesca Della Monica. A cenografia de Márcio Vinicius trabalha com elementos contrastantes, como a madeira em tom claro e o polietileno negro.
Depois de Belo Horizonte, HÉCUBA já tem marcadas apresentações nas seguintes cidades brasileiras: Recife (dias 16, 17 e 18 de março), São José dos Campos (dias 24 e 25 de março), Santos (dias 30 e 31 de março), Curitiba (dias 7 e 8 de abril, como parte da programação do tradicional festival curitibano), Santo André (dias 13, 14 e 15 de abril), São José do Rio Preto (dias 20 e 21 de abril), Ribeirão Preto (dias 27 e 28 de abril) e Porto Alegre (dias 5 e 6 de maio).

A HISTÓRIA
Após a queda de Tróia, os gregos, vitoriosos, desejam partir de volta à Pátria, mas suas naus ficam retidas no Quersoneso Trácio, por falta de ventos favoráveis. Neste ínterim, o fantasma de Aquiles aparece aos gregos para pedir-lhes que seja sacrificada sobre seu túmulo a virgem Polixena, uma das filhas de Príamo e Hécuba, rei e rainha de Tróia.
Odisseu dirige-se à tenda onde está Hécuba, de rainha a escrava, com a missão de levar Polixena para o sacrifício. Ele não se comove com o desespero de Hécuba nem com a circunstância, relembrada por ela, de Odisseu dever-lhe a própria vida. Mas Polixena, demonstrando altivez heróica e irredutível em sua honra, prefere a morte à escravidão e segue espontaneamente Odisseu.
Hécuba prepara os funerais da filha sacrificada quando uma nova desgraça recai sobre ela. Descobre que também morreu Polidoro, seu filho mais novo, que fora confiado pelo pai durante a guerra de Tróia a Polimestor, rei do Quersoneso Trácio, levando consigo parte dos tesouros do rei dos troianos.
Ao saber da rendição de Tróia, Polimestor havia mandado matar o menino com a intenção de apoderar-se dos tesouros, ordenando que lancem o cadáver ao mar. O corpo vem ter à praia e é entregue à rainha desesperada. Hécuba apela a Agamêmnon para que vingue a morte do filho, mas ele reluta em atender, e prefere liberá-la para que faça sozinha o que quer que tenha em mente.
Diante disso, Hécuba vinga-se com suas próprias mãos e a ajuda de suas fiéis escravas troianas, atraindo Polimestor e seus filhos à sua tenda, onde ela e suas companheiras de cativeiro matam os filhos do anfitrião traidor e arrancam seus olhos. Cego e desesperado, Polimestor revela que o oráculo de Dioniso previra a transformação de Hécuba em cadela, antes de morrer lançada ao mar pelos ventos.

SOBRE CADA UM DOS PERSONAGENS:

HÉCUBA Walderez de Barros

Segunda mulher de Príamo, teve com ele 50 filhos (número que algumas fontes diminuem para 19 e outras para 14). Era muito rica e perde tudo: de rainha a escrava, vira personagem paradigmática desse tema recorrente nas tragédias de Eurípides: “Tudo o que é demais pode reverter no seu oposto.” Telúrica, suas lágrimas pingam na terra. Nas peças desse autor, é comum que as frágeis figuras idosas centrem forças na palavra, não na ação. Hécuba reverte isso, porque age no final, com muita energia. Na hora da vingança contra Polimestor, reassume sua potência de rainha, mas de forma bárbara e animalesca, como uma cadela.

POLIMESTOR Fernando Neves

Rei bárbaro da Trácia, genro de Príamo, por quem foi incumbido, assim que começa a Guerra de Troia, de cuidar de seu filho Polidoro. Mas não respeita as leis de anfitrionagem e mata seu hóspede por ouro. Vira o alvo da vingança tramada por Hécuba. Ambicioso e mentiroso, capaz de praticar uma dissimulação às vezes muito sutil e, por isso, muito eficiente, é ele quem diz a frase que muitos consideram a epígrafe desta tragédia: “Nada é seguro. A glória não o é – e a ventura presente nada nos garante contra os males do futuro.”

ODISSEU Flávio Tolezani

Também chamado de Ulisses, pelos latinos. Rei de Ítaca, senhor central dentro de uma fortificação na mítica ilha. Habilidoso politicamente, persuasivo, ardiloso, astucioso, um grande negociador. Representa o requinte da retórica de Eurípides. É ele, com seu “espírito com múltiplos recursos”, quem consegue persuadir o exército da necessidade do sacrifício da jovem Polixena em respeito ao pedido de Aquiles morto.
AGAMÊMNON Leo Diniz

Rei de Argos, casado com Clitemnestra, irmã de Helena. Foi o poderoso comandante dos gregos na Guerra de Troia, episódio central de sua vida. Cassandra, filha de Hécuba, volta da Guerra de Troia como sua concubina. Para realizar a vingança contra Polimestor, Hécuba vai até ele em busca de ajuda, mas acaba por bradar, colérica: “Tua omissão será suficiente, não pleiteio tua cumplicidade.”

POLIDORO Luiz Araújo

O prólogo da peça é falado por ele. Já morto, insepulto e na condição de ‘fantasma’, conta quem é: filho mais novo de Príamo e Hécuba. Junto com um valioso tesouro, ele é deixado pelo pai com um rei trácio – Polimestor – para ser poupado no caso de um final funesto da Guerra de Troia. Mas quando Príamo morre, Polimestor mata seu hóspede Polidoro e atira seu jovem cadáver no mar, ficando com todo o ouro de Príamo.

POLIXENA Nábia Vilela

Filha mais nova de Príamo e Hécuba, tem de ser imolada sobre o túmulo de Aquiles, para apaziguar a alma do herói, a pedido dele, que ordena o sacrifício da virgem, após uma breve aparição. Polixena prefere a morte à indignidade. Seu valor heroico é a altivez. Ela chora e se lamenta em cantos de dor, mas pelo infortúnio da mãe, pois, para Polixena, em sua vida de ultraje e ruína, morrer será a “melhor fortuna”. Julga-se “muito mais afortunada” morta do que viva. Eurípides pretendeu ilustrar, com a metáfora da exigência do sacrifício de uma virgem, as desmedidas e os excessos da guerra.

TALTÍBIO Rogério Romera

Emissário, não é um membro da realeza: sua fala dá contraste ao verbo real. Simples, veicula a lei, a visão de mundo, a sabedoria popular. É humanista, meigo, capaz de chorar, como se tivesse toda a humanidade do mundo contida nele. É uma espécie de contador de histórias, um arauto, que introduz informações e tem o papel importante de descrever a execução de Polixena. É quem põe o sacrifício da jovem filha de Hécuba no imaginário do espectador.

CORIFEU Marcello Boffat

Uma espécie de ‘chefe’ dos coros gregos, em todas as tragédias e comédias. É quem enuncia partes isoladas e importantes do texto coral. Muitas vezes, é um membro tão destacado do coro que pode dialogar com os atores.

TROIANA Luísa Renaux

Após a queda de Troia, as mulheres são escravizadas e aguardam o embarque para os novos lares, sem saber de quem serão cativas e de que forma serão ‘distribuídas’ entre os heróis da guerra. Nesta tragédia de Eurípides, essas troianas formam um coro de fiéis seguidoras da ex-rainha Hécuba, ajudando-a a executar seu plano de matar Polimestor e seus dois filhos.

FORTUNA CRÍTICA DO ESPETÁCULO EM SÃO PAULO:
“A atemporalidade dos temas — a disputa de poder e o sofrimento materno — surge devidamente tratada com a reconhecida criatividade de Gabriel Villela e também cercada de uma fidelidade ao gênero trágico. As simbologias são extraídas dos detalhes, e as referências convivem em harmonia com a dramaturgia. Personificada de forma extremamente rigorosa pela atriz Walderez de Barros, a protagonista apoia-se na força da palavra e na economia dos gestos. Personificada de forma extremamente rigorosa pela atriz Walderez de Barros, a protagonista apoia-se na força da palavra e na economia dos gestos. Em duas décadas, Villela sempre demonstrou afinidade com o universo trágico e, surpreendentemente, esperou a maturidade cênica e poética para mergulhar em um original. Fez isso com uma mão respeitosa e sem perder a personalidade, na hora certa.”
Dirceu Alves Jr., revista Veja SP

“Existem vários motivos para que o espectador se encante com a bela montagem de Hécuba, por Gabriel Villela. O brilho da direção, o cenário e os figurinos (do próprio Villela), o texto de Eurípides e a qualidade da interpretação. Walderez de Barros domina a cena com sua criação da infeliz rainha de Troia. Todos esses motivos são fortes, mas há mais um ao qual você deve estar atento. A própria Walderez impressiona pela forma como diz o texto clássico. São anos de estrada, mas o que dizer dos integrantes do coro e de Nábia Vilela, que faz a filha? Quando ela canta, exibindo intensidade e potência vocal, o espectador tem certeza de que algo milagroso se produziu no palco.”
Luiz Carlos Merten, jornal O Estado de S.Paulo

“Relembrando o esplendor das máscaras micênicas, os artefatos africanos, a tecelagem indígena, e, enfim, a mistura de todas essas técnicas e representações consagradas pela distância temporal ou pela tradição laica e religiosa, o espetáculo se empenha na valorização estética do artesanal e, portanto, do bárbaro.”
Mariângela Alves de Lima, jornal O Estado de S.Paulo
“A amplitude de conhecimento (de Gabriel Villela) talvez explique os fantásticos acertos dessa extraordinária tragédia grega, do século V a.c., que sob seu comando enche os olhos, ouvidos e o coração. Como se isso fosse pouco, os atores-cantores arrasam. Vale destacar ainda a cenografia, assinada por Márcio Vinícius, de superbom gosto, discreta e totalmente funcional. Nota dez. É imperdível. Não deixe de ver.”
Maria Lúcia Candeias, site Aplauso Brasil

“Gabriel Villela de novo se arrisca em equilibrismo, sem rede de proteção. Uma tragédia grega não é fácil em nenhum aspecto, e ele aceita o desafio. Conta com um belo grupo de técnicos e artistas que o auxiliam na difícil tarefa de conceber e executar máscaras, cenário, figurinos, adereços, luzes e, principalmente, música e cantores. Por último, e não menos importante, com uma esplêndida atriz, Walderez de Barros , para o papel título. O resultado é um espetáculo de grande beleza, cheio de técnica e de demonstrações de habilidade em movimentos, sons, cenografia.”
Renata Pallotini, dramaturga, em seu blog

“Impossível não sair muito impactado da montagem de Hécuba, tragédia de Eurípides, posta em cena sob a batuta do premiado encenador Gabriel Villela e apontada pela crítica como uma das melhores em cartaz. Apoiado em interpretações magníficas de um elenco aplicado, rigoroso e formalista, o texto foi compactado pelo próprio diretor para pouco menos de uma hora – e o resultado é uma forte e rápida concentração de sentimentos arquetípicos, como ganância, dor e vingança, que nos arrebata do começo ao fim. Dói no fundo de nossa alma ver retratada com tanta precisão a instabilidade que caracteriza nossa passagem pela vida. Se um dia somos reis, no outro podemos passar a escravos, como se dá com a protagonista, antologicamente vivida por Walderez de Barros. O visual do espetáculo é esplendoroso, demonstrando a coragem do diretor em ousar e renovar, sem medo de romper com o academicismo intocável que muitas vezes engessa a estética das tragédias gregas. E o canto coral é deslumbrante, uma atração à parte. Você não vai sair ileso. É teatro do mais alto nível.”
Dib Carneiro Neto, dramaturgo, no site da revista Personnalité

“Histórias e textos clássicos permanecem vivos e provocam reflexão sempre que encenados e reencenados. É o caso da tragédia de Eurípides, Hécuba, que revela o horror da guerra e suas trágicas consequências. Com adaptação, direção e figurinos de Gabriel Villela, quem dá vida à rainha de Troia é a premiada e consagrada atriz Walderez de Barros, em mais uma de suas brilhantes atuações.”
Maurício Mellone, site Aplauso Brasil

“Apesar da temática pesada, a montagem de Gabriel Villela tem um ar de beleza e até de leveza. Os figurinos, também criados por ele, trazem movimento, cor e fascinam a plateia, que sai comentando a beleza de tudo aquilo. Não usar só o preto ou branco é um ponto que merece destaque e atrai o público. Além disso, Gabriel remonta a ideia das máscaras usadas no teatro. O efeito das máscaras é incrível. O diretor centra o olhar da plateia e projeta uma voz diferenciada, além, claro, de exigir um trabalho corporal que é brilhantemente feito pelos atores escolhidos.”
Kyra Piscitelli, site Cena Paulistana

WALDEREZ DE BARROS:
Com quase 50 anos de profissão, Walderez é uma atriz consagrada pela crítica especializada, tendo seu nome ligado a inúmeros trabalhos dos mais contundentes no teatro brasileiro, além de atuações marcantes na televisão e no cinema.
Dentre suas inúmeras indicações para as mais importantes premiações, Walderez conquistou 3 Prêmios Molière e 3 Prêmios Mambembe, como Melhor Atriz de Teatro. Alguns de seus premiados trabalhos em teatro: Medéia, tragédia grega de Eurípides; A Gaivota, de Anton Tchécov; Max, monólogo de Manfred Karge; O Jardim das Cerejeiras, de Anton Tchécov; Elektra, de Sófocles; As Portas da Noite, espetáculo com poemas e canções de Jacques Prévert; Lago 21, roteiro de Jorge Takla para trechos de Hamlet e Gaivota; Madame Blavatisky, texto de Plínio Marcos; O Abajur Lilás, texto de Plínio Marcos; O Evangelho Segundo Jesus Cristo, adaptação do romance de José Saramago feita por Maria Adelaide Amaral; A Ponte e a Água de Piscina, de Alcides Nogueira, dirigida por Gabriel Villela; Fausto Zero, de Göethe, direção de Gabriel Villela.
Em televisão, começou com Beto Rockfeller, na Tevê Tupi; na Tevê Globo, destacou-se em O Rei do Gado, de Benedito Rui Barbosa, com a personagem Judite. Por esse trabalho, recebeu vários prêmios, entre eles o Prêmio de Melhor Atriz de Televisão da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte). Do mesmo autor, participou recentemente da novela Paraíso. Participou também, entre outras novelas, de Laços de Família, Mulheres Apaixonadas, Páginas da Vida, novelas de Manoel Carlos. Atuou, ainda, em várias minisséries: Dona Flor, Hilda Furacão, Luna Caliente. E acaba de participar da novela Morde e Assopra, de Walcyr Carrasco, na Rede Globo. Estava no elenco da série Alice, produzida pela HBO, com direção geral de Karim Aynouz. Em cinema, seus mais destacados trabalhos são: Outras Estórias, adaptação de contos de Guimarães Rosa, dirigido por Pedro Bial; e Copacabana, um filme de Carla Camurati. Seu último filme foi Quincas Berro D’água, adaptação do conto de Jorge Amado, com direção de Sérgio Machado.

GABRIEL VILLELA:
Diretor, cenógrafo e figurinista, Gabriel Villela estudou direção teatral na USP e iniciou sua carreira em 1989 com Você Vai Ver o que Você Vai Ver, de Raymond Queneau, e O Concílio do Amor, de Oscar Panizza. Ganhador de diversos prêmios, como Molière, Prêmio Sharp, Shell, Troféu Mambembe, APCA, Apetesp e Panamco, Gabriel, desde então, é um colecionador de prêmios, por montagens de autores como Heiner Muller (Relações Perigosas), Calderón de la Barca (A Vida é Sonho), William Shakespeare (Romeu e Julieta e Ricardo III), Nelson Rodrigues (A Falecida e Vestido de Noiva), Arthur Azevedo (O Mambembe), Strindberg (O Sonho), Samuel Beckett (Esperando Godot), Albert Camus (Calígula), Goethe (Fausto Zero), João Cabral de Melo Neto (Morte e Vida Severina), Chico Buarque (Ópera do Malandro, Os Saltimbancos e Gota D'Água), Alcides Nogueira (A Ponte e a Água de Piscina) e Dib Carneiro Neto (nas adaptações de Estação Carandiru, que se chamou Salmo 91, e de Crônica da Casa Assassinada).

Ficha técnica de HÉCUBA
Texto – EURÍPIDES. Tradução - MÁRIO DA GAMA KURY - Direção, Adaptação e Figurinos - GABRIEL VILLELA. Assistência de direção - CÉSAR AUGUSTO e IVAN ANDRADE. Elenco – Walderez de Barros, Flávio Tolezani, Fernando Neves, Leo Diniz, Luisa Renaux, Luiz Araújo, Rogério Romera, Nábia Vilela e Marcelo Boffat. Cenografia - MÁRCIO VINÍCIUS. Adereços - SHICÓ DO MAMULENGO. Desenho de luz - Miló Martins. Preparação vocal – BABAYA. Antropologia da voz - FRANCESCA DELLA MONICA. Direção musical e arranjos vocais - ERNANI MALETTA. Preparação corporal - RICARDO RIZZO. Fotos: JOÃO CALDAS (Crédito Obrigatório). Direção de Produção: CLAUDIO FONTANA

HECUBA
TEATRO ALTEROSA. Av. Assis Chateaubriand, 499 – Floresta, tel. (31) 3237-6611, Belo Horizonte. Capacidade: 320 lugares. Sexta (9 de março) e sábado (10 de março), às 21h, e domingo (11 de março) às 19 h.
Ingressos Antecipados: R$ 40,00 (inteiro) e R$ 20,00 (meia entrada)
Dias da apresentação: R$ 50,00 (inteiro) e R$ 25,00 (meia entrada)
BOB DYLAN NO BRASIL - BOB DYLAN EM BH!




A produtora Time For Fun anunciou nesta sexta-feira, 24, o preço dos ingressos dos seis shows de Bob Dylan no Brasil. A estrela americana faz shows no Brasil nas cidades do Rio de Janeiro, no dia 15 de abril; em Brasília, no dia 17; em Belo Horizonte, dia 19; em São Paulo, dias 21 e 22; e em Porto Alegre, no dia 24.
Bob Dylan é  é considerado um dos músicos e compositores mais influentes e prolíficos do século XX. Seu longo e célebre trabalho remonta à década de 1960. Algumas de suas primeiras canções, como Blowin 'in the Wind e The Times They Are a-Changing tornaram-se hinos para os direitos civis e movimentos anti-guerra. Deixando a sua base inicial na cultura da música folk para trás, Dylan revolucionou a percepção dos limites da música popular em 1965 com o single de seis minutos Like a Rolling Stone. Modern Times, um dos seus últimos álbuns de estúdio, entrou diretamente no topo da parada Billboard 200 e se tornou o álbum do ano na revista Rolling Stone.

Dono de inúmeros hits como Like a Rolling Stone, Knockin’ On Heaven’s Door, Hurricane, Lay, Lady, Lay e Mr. Tambourine Man, Dylan chega ao Brasil com a promessa de fazer uma turnê repleta de clássicos que marcaram sua carreira. Bob Dylan vendeu mais de 100 milhões de discos no mundo todo, lançou mais de 40 álbuns e venceu inúmeros prêmios, entre eles o Grammy, o Globo de Ouro e o Oscar (os dois últimos pela música Things Have Changed, do filme Garotos Incríveis, de 2000).
Mesmo com tanto tempo de carreira, ele continua ativo e criando. Na última década, por exemplo, lançou quatro discos de estúdio (Love and Theft – 2001, Modern Times – 2006, Together Through Life – 2009 e Christmas In The Heart – 2009). Recentemente a Anistia Internacional lançou Chimes of Freedom, com regravações de sucessos de Dylan na voz de artistas renomados como Adele, Miley Cyrus, Kesha, Seal, Jeff Beck, Mark Knopfler, entre outros. A arrecadação com as vendas do disco é revertida para a Anistia Internacional.
Em 2004, Bob Dylan foi escolhido pela publicação Rolling Stone como o 2º melhor artista de todos os tempos, ficando atrás apenas dos Beatles. Uma de suas maiores canções, Like a Rolling Stone, foi escolhida como o melhor single de rock de todos os tempos. Sua música influenciou diretamente grandes nomes do rock americano e britânico.
BOB DYLAN EM BH:
19 de abril, Quinta-feira, 21h
Arena Chevrolet Hall
Pista/Arquibancada:
1º lote: R$180,00 (inteira) / R$90,00 (meia-entrada)
2º lote: R$200,00 (inteira) / R$100,00 (meia-entrada)
3º lote: R$220,00 (inteira) / R$110,00 (meia-entrada)
4º lote: R$240,00 (inteira) / R$120,00 (meia-entrada)
Postos de VendaBilheterias do Chevrolet Hall
Tickets for Fun
Classificação 16 anos – haverá venda de bebidas alcoólicas

17 de fev. de 2012

Estação do Samba é o destaque de BH no Carnaval 2012













Desfiles dos blocos caricatos e das escolas de samba, festas em todas as regiões da cidade e a animação dos blocos de rua que enfeitam a cidade com muita irreverência e criatividade são alguns dos ingredientes que farão do Carnaval 2012 o melhor dos últimos anos em Belo Horizonte. A Estação do Samba, que será montada na Praça da Estação, na avenida dos Andradas, entre os viadutos Santa Tereza e Floresta, será palco de dez blocos caricatos e seis escolas de samba que desfilam no domingo e na segunda-feira, dias 19 e 20, a partir das 19h. No mesmo local, a partir das 16h de sexta, shows diversos, que se estenderão por todo o Carnaval, incluindo baterias de escolas de samba e diversos grupos e cantores, como o espetáculo de Beth Carvalho, na sexta, às 22h30. Todos os espetáculos oferecidos pela Prefeitura são gratuitos. Somente para os desfiles de domingo e segunda-feira serão necessários convites, distribuídos nos postos de informação da Belotur, entre eles o da rua Pernambuco, 282, na rodoviária e nos mercados Central e das Flores (avenida Afonso Pena, 1.055, Centro). Confira na página 2 a programação completa dos eventos de Carnaval em Belo Horizonte.

Com o intuito de reforçar as baterias, fantasias e alegorias, a Belotur anunciou o aumento de até 100% nos auxílios concedidos pela Prefeitura de Belo Horizonte às agremiações e de 50% nos valores dos prêmios aos melhores blocos e escolas. A redução no tempo dos desfiles, que serão de, no máximo, 50 minutos para as escolas de samba e 40 minutos para os blocos caricatos, darão maior dinamismo ao espetáculo, tornando-o ainda mais atrativo para o público. “A cada ano, nossa missão é deixar o Carnaval de Belo Horizonte mais interessante, trazendo novas atrações que tornam a folia mais animada e bonita. É importante que o público se envolva e participe fazendo deste momento uma festa completa”, disse o prefeito Marcio Lacerda.
Outra novidade dos desfiles de Carnaval deste ano é aumento do número de jurados que irão avaliar quesitos como bateria, samba enredo, evolução e fantasias, entre outros. Serão dez jurados para os blocos e 20 para as escolas de samba, o dobro do Carnaval passado.

Programação
As comemorações do Carnaval em Belo Horizonte começaram na semana passada, no Music Hall. Na sexta, dia 10, o Baile dos Artistas marcou a abertura oficial do Carnaval na cidade. O evento, que é realizado há mais de 20 anos, resgata a tradição dos antigos bailes carnavalescos da capital mineira, reunindo artistas de diversas áreas e profissionais ligados ao segmento das artes, além dos foliões em geral. “Esse baile o único da cidade que segue as tradições de bailes de Carnaval de salão. A banda foi muito elogiada pelo público e, como sempre, não teve qualquer problemas, confusão ou algo que prejudicasse a folia”, contou uma das organizadoras do evento, Clermem Gosling. De acordo com o presidente da Belotur, Fernando Rios, a variedade da programação deste ano pode mudar a ideia de quem acredita que Belo Horizonte não comemora a festa.

Folia para todas as idades
Do início do mês até terça-feira, dia 21, shows e bailes populares promovidos pela Prefeitura estão festejando o Carnaval nas nove regiões de Belo Horizonte. Muita festa e animação para os foliões com as tradicionais marchinhas de Carnaval e concursos de fantasias. O público infantil e o da terceira idade também fazem parte da festa, com uma programação especial voltada para esses segmentos.

Estação do Samba
Grande novidade no Carnaval de 2012, a Estação do Samba abriga entre os dias 17 e 21, sexta e terça, além dos desfiles dos blocos caricatos, das escolas de samba, shows com artistas locais e nacionais, praça de alimentação e decoração especial, que inclui um palco de 16m² x 12m² e telão. Além de Beth Carvalho, a Velha Guarda da Portela, os grupos Zé da Guiomar, Copo Lagoinha, Bantuquerê e Bangalafumenga e a cantora Aline Calixto são destaques da programação.
Cerca de cem banheiros químicos e 12 barracas e bares estarão à disposição para receber um público estimado de 15 mil pessoas durante os cinco dias de evento. Ônibus e metrô terão horários especiais para o atendimento ao público.

Programação dos blocos, bailes e diversos eventos nas diversas regiões da cidade



Dia 16, quinta-feira

• Bloco do Moreré

18h – Da Praça Duque de Caxias até o bar do Seu Orlando, em Santa Tereza.

• Carnaval da 3ª Idade, com grupos da região.

13h - No Cras Jardim Leblon (Rua Visconde do Itaborai, 304, bairro Jardim Leblon)

• Baile carnavalesco da pessoa idosa

Das 19h às 22h - Centro de Referência da Pessoa Idosa (Av. Dom Pedro II, 3.250, Caiçara)


• Encontro do Samba

13h às 17h - Mercado Municipal da Lagoinha (Av. Antônio Carlos, 821, Lagoinha)

Dia 17, sexta-feira

• Bloco Escola Grêmio Recreativo Unidos da Guignard

18h – Sai da Escola Guignard (Rua Ascânio Burlamaqui, 540, Mangabeiras)

• Beijo Elétrico

Rua Antônio de Albuquerque, 384, na Praça da Savassi


• Pré-Concurso de Fantasias Infanto-Juvenis

Escola Municipal Marconi (Avenida do Contorno, 8.476, bairro Santo Agostinho)

Sábado, dia 18

• Bloco Impresta 10

Das 14h às 22h - Rua Tenente Freitas, Santa Tereza

• Então, brilha!

9h - Rua Guaicurus, 660, Centro

• Bloco do Approach

Das 14h às 20h - Avenida Brasil, 41, Santa Efigêni

• Carnaval Sanfônico

Das 13h às 17h - Feira Tom Jobim (Av. Bernardo Monteiro com avenida Brasil, Santa Efigênia).

Domingo, dia 19

• O grande encontro: Cacete de Agulha, Bloco da Simone, ala da MISSes.

A partir das 10h, na avenida Brasil, próximo ao bar Brasil 41, Santa Efigênia

• Alcova Libertina

Às 16h - Rua Mármore, 143, em Santa Tereza


• Batiza Esse Nenê

Das 15h às 19h - Rua Sapucaí, em Santa Tereza
Segunda-feira, dia 20


• Bloco Coletivo do Delírio

Às 11h - Rua Aimorés com avenida Getúlio Vargas, Funcionários

• Liberdade ainda que agora: Batuque Zumbi

Às 18h – Da rua Hermínio Alves até a Praça Duque de Caxias, em Santa Tereza

• Bloco do Grito

Às 16h - Praça João Pessoa (Av. Carandaí, na esquina com avenida Brasil)

• Bloco da Gruta

Das 10h às 22h - Rua Genoveva, Horto

Terça, dia 21

• Bloco A Santê

Das 14h às 20h30h - Rua Mármore, em Santa Tereza


Carnaviol

15h às 20h30

Local: Praça da Liberdade - Centro

GRADE DE PROGRAMAÇÃO DO ESTAÇÃO DO SAMBA - CONFIRA: http://www.pbh.gov.br/

15 de fev. de 2012

ESTRÉIA NACIONAL: AHTEIA
O espetáculo, concebido por Emerson Calado (Cordel de Fogo Encantado) e  Márcia Gelape (Garcia y Lorca Tablao Flamenco Itinerante), recita, canta e dança o sertão, formando uma teia de informações culturais – origem do nome.



















Acontece nos dias 1º, 2 e 3 de março, quinta a sábado, às 21h30, no Pátio Espanhol (Av. Contorno, 4035 – São Lucas – BH – MG), a estréia nacional do espetáculo AHTEIA.

Surge uma nova perspectiva artística diante de pesquisas e vivências de Emerson Calado (Cordel de Fogo Encantado - Recife/PE) e Márcia Gelape (Cia de Dança Garcia y Lorca). Juntamente com Tonino Arcoverde (compositor - Recife/PE), Joaquim Izidro (músico - Recife/PE) e Noemi Gelape (GarciaLorca Produções) concretiza-se a formação de uma teia de conhecimentos e experiências individuais. Cada um traz consigo sua arte e sua origem que compõem um mosaico inovador, dando vida a banda e ao espetáculo Ahteia.
A união dos músicos do Nordeste brasileiro com o teatro e dança em Minas, remete a similaridade cultural entre os dois estados devida aos processos de migração dos sefarditas (judeus espanhóis vindos de Andaluzia) que chegam até Minas Gerais. O Estado torna-se então o maior no mundo com em número de descendentes de sefarditas.
Atheia tem: Direção geral: Emerson Calado e Márcia Gelape; Direção artística: Márcia Gelape; Direção musical: Emerson Calado e Produção: Noemi Gelape.
No elenco: Ana Sampaio, Anderson da Matta, Dudé Carnero, Eduardo Passalo, Juliana Íris, Alejandro Garcia, Bruno Mendes, Márcia Gelape e Noemi Gelape. Execução musical: Emerson Calado e Tonino Arcoverde.

A TEIA:
Tonino Arcoverde tem sua referência pessoal naquela região do sertão do Moxotó onde Lampião refere-se como a fronteira de seu estado, Rio Branco, antigo nome da cidade de Arcoverde. Emerson Calado tem em seu sangue os índios Xucuru, de Pesqueira, agreste de PE, tornado-se um silêncio inquieto em busca de palavras que encontra nos sons dos tambores. Joaquim Izidro, natural da região do Cariri, carrega consigo toda a saga religiosa nas suas poesias, herança geográfico- afetiva do Caldeirão de Santa Cruz do Deserto. Marcia Gelape descendente dos sefarditas de Morro Vermelho- MG, local de início da Guerra dos Emboabas e palco da primeira eleição direta das Américas, tem sua arte totalmente influenciada pelo espírito revolucionário e autêntico, juntando coragem de inovação com respeito às tradições familiares.

AHTEIA:
“Através das várias linguagens que possuímos buscamos a limpidez da origem delas pela história do sertão brasileiro, que pelos seus processos imigratórios e migratórios, acabou nos proporcionando um banco de dados para a pesquisa da origem de nossas crenças e nossos costumes. Homenageamos povos que foram perseguidos pela inquisição, pelos coronéis e pelos preconceitos descabidos difundidos em nossa sociedade atual. Partimos da premissa de que um povo sem origem é um povo perdido, em busca de identidades e raízes e que talvez essa divulgação possa voltar os olhos modernos para a valorização da cultura brasileira em sua enorme riqueza. Atheia traz a possibilidade de uma história transparente poetizada em forma de espetáculo onde cada origem torna-se uma pequena mostra do que se tornou hoje na cultura brasileira e de sua gratidão enorme aos antepassados.”

No espetáculo:

Entre as performances em Ahteia, está o Soleá da Seca, em ritmo flamenco mesclado com a viola caipira harmoniosamente tecidos entre si. As culturas brasileira e flamenca, surgem intensas, com sapateados flamencos em musica de Minas e Recife.

Um dos numeros é em Ladino (espanhol e latim), música esta que foi cedida pelo rabino da sinagoga de Recife para mostrar os serfaditas e nossa cultura, cantada por Fortuna, uma das grandes cantaoras de Flamenco.

Márcia Gelape (Cia de Dança Garcia y Lorca)
Sua formação artística começou quando criança em ballet com Joaquim Ribeiro, dança de salão com Leo e Elaine (Pé de Valsa); dança afro com Márcio Valeriano e em piano com César Buscaccio, referência em Minas Gerais, tendo estudado por doze anos além do piano, teoria musical, porém sempre se destacou escutando músicas e transcrevendo-as para partitura de forma autodidata.Em 2002 assume a direção artística da Cia. García y Lorca, roterizando, dirigindo, coreografando, lecionando e atuando como primeira bailarina e atriz. Cria os espetáculos Amor Torero (2003); Aldeia Flamenca- Quadros flamencos (2003); Romeu + Julieta (2004); La Boda (2004); El Romance Gitano (2005); Aldeia Flamenca- Fusion/ Paixão (2006); La Boda (2007); Carmen (2007); Aldeia Flamenca- Soniquete Moderno (2008); Sertão Andaluz (2009). Todos espetáculos foram concebidos, dirigidos, coreografados por ela. No campo de pesquisa destaca-se com o projeto empírico onde constata as raízes flamencas da música brasileira, abrindo um horizonte de resgate cultural e de descoberta da origem de modos e costumes do sertão de Minas Gerais até Pernambuco. Trabalho pioneiro qual registra sobre o nome de flamenco regional brasileiro. Logo em parceria com Chico Lobo compõe músicas que são o primeiro registro desta descoberta, contidas no espetáculo Sertão Andaluz e tem o apoio do grupo regional pernambucano Cordel do Fogo Encantado chegando até a apresentarem-se juntos. O espetáculo é levado em turnê por Minas Gerais no ano de 2009 em parceria com Saulo Laranjeira. Em 2010 estréia as peças Crepúsculo do sentido e Depois do crepúsculo, ambos roterizados e dirigidos por ela. Além destes trabalhos participou das montagens de Carmen (direção de Bibi Ferreira, Palácio das Artes- 1999);Bolero de Ravel (2001); Amargo (2001); Villancicos (2001); Aída no Palácio das Artes em 2001 e 2002. Coreografou as óperas apresentadas em teatro municipais: La Traviatta (2003); Flauta Mágica( 2004); Viúva Alegre (2005); Flauta Mágica (2006) em parceria com o Palácio das Artes sob direção de Francisco Mayrink. Foi indicada pelo prêmio Sesc/ Sated em 2006 a melhor bailarina, melhor espetáculo ( El Romance Gitano), melhor trilha sonora ( El Romance Gitano) e melhor direção.

Emerson Calado . PE (Cordel do Fogo Encantado)
Descendente dos índios Xuxuru da Ororubá na divisa do agreste com o sertão Pernambucano, o percussionista iniciou suas atividades artísticas na metade dos anos 90 no município de Arcoverde, sertão do estado. Em 99 passa a integrar a banda Cordel do Fogo Encantado.Em 2001 o músico realizou sua primeira excursão com a banda à Europa, visitando a Bélgica, onde se apresentou no Sfinks Festival na cidade de Antuérpia; em seguida foi a Alemanha, onde fez apresentações no Stimmen Festival, na cidade de Lorrach; participou do UFA Fabrik, em Berlim e do Summer in the City Festival, em Frankfurt e a França, onde fez apresentações no Square Maurice Gardette, no Square Carpeux, no Jardins du Luxembourg e no Favela Chic, no Festival Quartiers D'éte, em Paris. Em 2005 se apresentou no festival Midem, Cannes - França. No ano de 2006 participou do FMM Sines - Portugal. Em sequencia em 2007 se apresentou no evento: Viseu a 15 do 6,Viseu - Portugal.Dividiu palco com artistas como: Naná Vasconcelos, Amilton de Holanda, B-negão, André Abujanha, Otto, Junior Barreto, Babi Assadi, Milton Nascimento, Cannibal Santos, Tom Zé, Chico Cezar e teve na sua discografia produção musical de Carlos Eduardo Miranda e Skott Hard. Participou de programas de TVs como: Fantástico, Altas horas, Jô Soares, Ação, Jornal Hoje, Som Brasil (DVD) e Video Show (TV Globo). Festival de Musica da tv Cultura,Programa Metropoli: Especial Cordel do Fogo Encantado. Foi destaque na coluna "Mão na massa" do site showlivre.com e na matéria " Set do Batera" da Revista Batera.Participou dos filmes "Deus é Brasileiro" (2003) e "O Homem que Engarrafava Nuvens" (2009). Como também da Campanha cerveja Brahma no carnaval (2004) e da cerimônia de abertura do PAN 2007.Discografia: Cordel do fogo Encantado 2001; DVD Música Brasileira 2001; Entrada para Raros - Teatro Mágico 2003; O Palhaço do Circo sem Futuro – Cordel do Fogo Encantado 2003; Verde - Badi Assad 2004; DVD MTV Apresenta – Cordel do Fogo Encantado 2005; Transfiguração – Cordel do Fogo Encantado 2006; DVD Som Brasil - Milton Nascimento 2007; Frevo do Mundo – 100 anos do frevo 2007; Desconserto - Água de Quartinha 2008; Briga na Zona – DDO 2009; Depois da Chuva – Tonino Arcoverde 2011;DVD Quatrofonia 2011
Tonino Arcoverde . PE
O Cantor e Compositor, nasceu em 19 de agosto de 1959, em Palmares/PE. Começou sua carreira artística nos anos 80. Radicado em Arcoverde, sertão de Pernambuco,por cantar as belezas e histórias acabou recebendo como sobrenome artístico o nome deste lugar. Festivais e eventos: Festival de Inverno de Garanhuns – PE (seis edições); selecionado pelo VII festival de vídeo de Pernambuco FUNDAJ com o clipe da musica: “Colméia” (2005); Projeto "+ MPB" abrindo shows de Toquinho; Projeto "Seis e meia" com Wagner Tiso; Projeto "Mpb Petrobrás" com João Bosco e Projeto "Pixingão" com Renato Borgetti.Dividiu palco com os artistas: Tavinho Moura, Paulinho Moska, Paulo Diniz, Fagner e Sa grama.Participou de programas de TVs e Rádio como: Som Brasil com Lima Duarte e Rolando Boldrim por várias vezes; Programa Balancê na radio; Excelsior com Fausto Silva.Discografia: LP “Na Hora dos Bondes”(1992), relançando em CD em (1998); “Dança das Abelhas” (2005) com participação dos músicos Vital Farias e Clayton Barros; “Chuva” (2007).Participou da gravação do CD "Sertania" com duas músicas de sua autoria, sendo uma delas interpretada por ele. Participou do DVD “QUATROFONIA” tocando cinco músicas de sua trajetória e vem divulgando o seu mais recente disco "Depois da Chuva” (2011) que aborda os lendários contos do imortal João Batista de Siqueira “Canção”, poeta e escritor do Sertão Pernambucano de formas de escrita comparadas ao Lirismo de Castro Alves.
Noemi Gelape (García Lorca Produções)
Começa sua formação artística aos treze anos no Palácio das Artes onde se profissionaliza como bailarina clássica e professora de ballet clássico. Como integrante do corpo de baile da fundação Clóvis Salgado sob direção de Carlos Leite participa de diversas óperas, operetas e montagens de repertório de ballet. Em paralelo cursa Direito e Psicologia na PUC- MG. Cursa flamenco com Fátima Carretero e integra a Cia Los del Rocio realizando os trabalhos Carmen ( direção de Bibi Ferreira Palácio das Artes), Amargo, Bolero de Ravel e Villancicos.Em 2001 assume a direção de produção da Cia de Dança Flamenca Garcia y Lorca onde participa como bailarina dos espetáculos dos Amor Torero (2003); Aldeia Flamenca- Quadros flamencos (2003); Romeu + Julieta (2004); La Boda (2004); El Romance Gitano (2005); Aldeia Flamenca- Fusion/ Paixão (2006); La Boda (2007); Carmen (2007); Aldeia Flamenca- Soniquete Moderno (2008); Sertão Andaluz (2009).Além destes trabalhos participou das montagens de Aída no Palácio das Artes em 2001 e 2002. La Traviatta (2003); Flauta Mágica( 2004); Viúva Alegre (2005); Flauta Mágica (2006) em parceria com o Palácio das Artes sob direção de Francisco Mayrink. Em 2010 cria sua produtora García Lorca Produções onde promove vários eventos e artistas em todo Brasil.
GARCIA Y LORCA:
A origem do nome “Cia. García y Lorca Multiarte” vem da concepção de união entre dança e teatro. De um lado usamos o García, sobrenome de um dos fundadores como representatividade dos bailarinos e da dança. De outro o Lorca, referindo-nos ao trabalho magistral de Federico García Lorca, poeta, teatrólogo, comediante, escritor e flamencólogo, que com seu teatro itinerante viajou toda a Espanha divulgando o flamenco como poesia, dança, teatro e até mesmo uma forma de manifestação filosófica crítica aos regimes absolutistas e a repressão do povo que possuia culturas e valores diferentes de quem estava no poder. Foi considerado um revolucionário, homem de idéias brilhantes, sendo fuzilado pelo regime franquista na cidade de Granada em 1936 . A Cia. García y Lorca Multiarte, fundada em 2001, mescla de forma sublime arte do flamenco e sua derivação no Brasil. Através de estudos e pesquisas a Cia. encontra o flamenco em terras brasileiras devido a processos migratórios por diversas razões, sendo a mais marcante delas a inquisição. Podemos notar esta influência na expressão cultural de diversas maneiras: música, poesia, canto, dança e literatura. Desta forma a Cia. vem difundindo este lado tão desconhecido de influência na formação da cultura brasileira, acreditando sempre que esta arte é uma composição teatro-dança (ballet teatro), não podendo ser vivida de forma separada, pois fala da vida, do sofrimento, da dicotomia tristeza/alegria, ou alegria apesar da tristeza, do dia a dia de um povo que teve por muitas vezes que abrir mão de sua cultura e aceitar o que era novo para sobreviver agregando assim a ela novos significados culturais. Multiarte: A companhia surge de uma ideologia multidisciplinar. Após grande experiência com espetáculos de dança e representação, fica claro o enriquecimento artístico proporcionado por diversas modalidades cênicas representadas simultaneamente. O espetáculo quando assim concebido ganha mais consistência, veracidade e beleza. O artista se torna livre para a utilização de recursos diversos dentro do seu saber, que sempre pode e deve ser agregado com novas experiências e aprendizagem. Assim o artista não é definido com um rótulo, ele surpreende com várias qualificações: se torna multiartista. Com este processo empírico e pioneiro da dança- teatro e com conhecimentos científicos em psicologia e aprendizagem, é criado o método de aprendizagem globalizada em dança associado à emotividade (MAGEDAE) e em seguida desenvolve-se a técnica nomeada Psicomultiarte e vivências grupais, onde a partir do próprio grupo elaboram-se questões emocionais utilizando o conceito de pluralidade artística.A causa ganha proporção ideológica: divulgar cultura, resgatar cultura, multiplicar cultura. O flamenco regional brasileiro ganha a companhia da inovação do séc. XXI, tendo renascido em 2007 e se integrando a movimentos de dança-teatro contemporâneos. Vem então o desejo de criar algo no plural e surge a palavra multiarte como pilar da Cia. no sentido de agregar o velho e o novo com a emoção e a angústia existencial do ser humano, que é a motivação do criar.

CONHEÇA:
http://www.garciaylorca.com/


Garcia y Lorca – Tablao Flamenco Itinerante apresenta
Estréia nacional de
ATHEIA
1º, 2 e 3 de março, quinta a sábado, às 21h30
Pátio Espanhol
Av. Contorno, 4035 – São Lucas – BH – MG
Ingressos: R$15,00 (quinze reais)
Reservas: (31) 33244035
GARCIA LORCA PRODUÇÕES – NOEMI GELAPE
http://garcialorcaproduc.blogspot.com
Carnaval Chevrolet Hall - CANCELADO














O Chevrolet Hall informa que o evento Carnaval Chevrolet Hall, agendado para o dia 17 de fevereiro, sexta-feira de carnaval foi CANCELADO.

O motivo para o cancelamento se deve ao fato de que, a Bateria da Velha Guarda do G.R.E.S Estação Primeira de Mangueira, principal atração do evento fará uma apresentação gratuita em praça pública no mesmo dia em que se apresentaria na arena, o que inviabiliza a realização do evento.
O reembolso dos ingressos adquiridos pode ser feito nas bilheterias do Chevrolet Hall, de segunda-feira a sábado, de 12h às 20h e domingos e feriados, de 14h às 20h, até o dia 17 de fevereiro.

14 de fev. de 2012














(descrição foto: dança das muletas, imagem do solista Dergin Tokmak, em soo sobre muletas, pernas "em vôo" - foto: David Brown)

Em uma floresta profunda, no cume de um vulcão, existe um mundo extraordinário onde tudo é possível.” Este é o cenário mágico de Varekai, criado e dirigido por Champagne, que traz no seu curriculum a glória de escrever e dirigir The Beatles – LOVE. Varekai (pronunciado ver•ay•’kie) significa “onde quer que seja” na linguagem cigana, os eternos viajantes já foi assistido  em mais de 15 países ao redor do mundo. A turnê veio ao Brasil, apresentada por American Express® Membership Cards, com o patrocínio exclusivo  do Bradesco e a realização da TIME FOR FUN.
Tudo que se diga a respeito do Cirque du Soleil pode ser redundante.
Impecável, sempre, toda e qualquer performance nos remete a um universo de sonhos.
Com Varekai não é diferente. Um  mergulho no mundo da fantasia e a concretização do que parece impossível, ver o homem voar!
É assim que os artistas acrobatas deslizam pelo céu da tenda do Cirque. Leves, quimeras esbanjando talento e técnica, fruto de esforços incansáveis em benefício da arte e da superação de limites. Teatro, dança e música, se integram em harmonias indizíveis.
Iluminação perfeita, som translúcido. As vozes dos solistas, o coro e instrumental puramente celestiais. A tecnologia atual, a técnica apurada com ousadia, e a instigante garra dos artistas se funde à delicadas  interferências que reverenciam a origem do circo e suas tradições, com um humor agradável e leve em um espetáculo dinâmico, que prende o olhar do início ao fim, sem buracos, redondo.
A equipe é internacional, representando 25 nacionalidades: Canadá, Estados Unidos, Rússia, Austrália, Espanha, China, Itália, Ucrânia, Reino Unido, Brasil, Alemanha, Georgia, Azerbaijão, Bielorrúsia, França, Casaquistão, Holanda, Argentina, Bélgica, Hungria, México, Nova Zelândia, Sérvia, Suécia e África do Sul.
Esta miscelânea de origens faz com que o revezamento dos personagens em cena se torne ainda mais fascinante, ainda que a história não venha segmentar as nacionalidades, mas, as faces e tipos físicos nos transportam para outras essências que, certamente, estão impressas na estrutura de cada artista, em alquimia alma+transpiração.

O VALOR À INCLUSÃO
"Que as pessoas possam ver que nenhum obstáculo é grande demais ou demasiado restritivo para dançar. A minha mensagem como artista é mostrar ao mundo que há uma alma criativa em todos, com ou sem uma deficiência." (Dergin Tokmak)
Navegando pela internet você terá sinopses, comentários e críticas sobre o espetáculo, por isso, nem me atrevo a faze-los. Mas, um aspecto especial me encantou em particular e, certamente, é ponto alto do espetáculo para todos que o virem.
Trata-se do “Solo on Crutches” – a dança das muletas. Momento digno de aplausos e respeito pela atenção do Cirque à inclusão de portadores de deficiência - aspecto que se torna secundário, diante do talento tão capaz do solista.
O Solo em muletas é a criação de Bill Shannon artista performático "o CrutchMaster", que é conhecido por sua "técnica de Shannon" de dançar de muletas. Esta técnica é uma mistura de skate e estilos de dança de rua com o uso de muletas axilares modificados.Shannon foi diagnosticado com doença de Legg-Calve-Perthes (uma condição dolorosa que afeta o desenvolvimento dos quadris), aos 5 anos. Ele foi originalmente solicitado a realizar em Varekai, mas recusou. Porém, concordou em coreografar uma dança em seu estilo para o show.  
A versão original de Varekai traz uma dançarina sem necessidades especiais. No entanto, atualmente, o espetáculo conta com o talento digno de Dergin Tokmak.
“Dergin Tokmak nasceu 26 de dezembro, 1973 em Augsburg, Alemanha. Dergin contraiu poliomielite com 1 ano de idade e  perdeu o controle de sua perna esquerda e algum do controle do seu direito. Ele passou grande parte de sua infância em hospitais alemães submetidos a tratamentos para tentar restaurar a plena utilização de suas pernas, sem sucesso. Sempre um sobrevivente, Dergin aprendeu a andar em suas mãos. Aos 12 anos, Dergin assistiu ao filme  "Breakin '". Cerca de dois terços do filme é um solo executado por Eddie "Handyman" Rodriguez, um dançarino que não tem nenhum uso das pernas. Dergin inspirou-se na dança para aperfeiçoar o seu próprio estilo de dança com muletas.
Com o tempo tornou-se Dergin imerso na cena da dança break e HipHop na Alemanha.
No começo, ele dançou em clubes de jovens e estúdios de dança. Como todos os breakdancers, ele tomou um nome de rua: "Stix". Em 1990 formou sua primeira Dergin HipHop grupo de dança, (Da Funk funk nação unida krew) com oito pessoas
Dergin  ficou em primeiro lugar num concurso europeu dança de rua em 1993. Durante 1994 e 1995, ele viajou para FILA e Champion. No ano seguinte ele atuou em programas de televisão na Alemanha e Suíça. Então, uniu-se ao C-Block, um grupo de HipHop comercial para uma turnê de um ano da Europa em 1998. Ele foi para os EUA, em 2001, para as férias de primavera em Daytona, onde dançou e fez um trailer para a TV Entertainment Television rede Negro” (fonte: http://derginflies.org)
Entrega, dedicação e exercício contínuo. E então, veio o Cirque du Soleil, onde a dedicação precisa ser ainda mais intensa, a entrega necessária  e, certamente, o artista que permanece, encontra sua missão.
A Dança das Muletas e o solo de Dergin nos convidam a olharmos para nossa capacidade de superação, em todas as áreas. A dedicação, coragem e o tempo transformam qualquer realidade para melhor, sempre.
Um vôo pássaro em sonho de um Ícaro sem asas, que de repente brilha eternizando sua presença. Algo nesta cena, toca o sagrado e me recolho na reflexão e aplausos para  mais este exemplo de superação. Aqui, já não se trata mais de deficiências ou aspectos físicos, através da dança, contemplamos o Ser. Fiquem com ela. Encantada.
Márcia Francisco (fevereiro de 2012)
(segue: video com a Dança das Muletas e o solo de Derek)

8 de fev. de 2012

NOTA DE FALECIMENTO:

ZELIA GUERRA



















É com profunda tristeza que comunico o FALECIMENTO de ZÉLIA GUERRA (16/02/1927 – 07/02/12), MÃE da produtora fonográfica CARMINHA GUERRA e autora dos mais importantes livros da culinária mineira, entre eles: O Bê-a-bá da Cozinha, Coisas da Terra e Coisas da Casa.
O falecimento aconteceu às 20h50, do dia 07/02/12, no Hospital Socor, em Belo Horizonte.
O velório acontece hoje, dia 08/02, à partir das 10h30 e o sepultamento será às 17h, ambos, no Parque da Colina.

Casada com o Sr. Geraldo Simões, mãe de 4 filhos, deixou 7 netos e 4 bisnetos.
Quando criança, foi através do Be-a-bá da Cozinha, que me foi dado pela minha mãe, que aprendi muitas receitas culinárias e aprendi a amar essa arte. Sou grata à querida Zélia, pela sua trajetória digna, presente, pela sua alegria de viver, pelo seu legado de amor, facilmente percebido ao vermos sua linda família. Seu olhar solidário, fez de sua trajetória em livros publicados, mais um aspecto de doação e amor ao próximo: todos os livros tinham renda integral beneficente à instituições filantrópicas.  E não foram dois ou três, foram centenas, milhares de exemplares, durante mais de 30 anos de dedicação a estas publicações. Linda! Nossa gratidão, pela presença neste planeta. Toda luz e descanso sagrado na paz divina.  

Dona de casa, esposa, mãe, avó e bisavó, Zélia Guerra dedicou todas as horas de sua vida exclusivamente à familia e a o serviço público, onde deu sua contribuição como funcinária da Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais.
No corre-corre do seu dia-a-dia, conciliando suas funções diversas, especializou-se na arte de organizar e gerir um lar. Surgiu daí a idéia de reunir em um livro os preciosos conhecimentos acumulados ao longo desses anos, com a finalidade de ajudar a mulher (e o homem também) nessa tarefa sublime.
LIVROS:
Bê-a-bá da Cozinha – Vovó Sinhá
Bê-a-bá da Cozinha – infanto-juvenil
Coisas da Terra
Coisas da Casa
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7 de fev. de 2012

'AS FORMOSAS' E A PERCUSSIONISTA ANALU PUXAM O BLOCO “ATRÁS DO JACARÉ”, NA PAMPULHA













O Carnaval 2012 em BH, marca a estréia do Bloco “Atrás do Jacaré”.
Idealizado pela cantora e professora de canto, Celinha Braga - que comemora 15 anos da Celinha Braga Oficina de Música - localizada na Pampulha, o Bloco “Atrás do Jacaré”nasce para resgatar os tradicionais blocos de carnaval e suas marchinhas, valorizando ainda mais a região da Pampulha, em proposta de bom humor. O nome escolhido faz alusão ao famoso jacaré existente na Lagoa da Pampulha. O Jacaré, vem representado pela percussionista Analu – vide Zé da Guiomar, Quatro na Roda, Frito na Hora e as Formosas, entre outros – que foi a responsável por todo o treinamento instrumental do Bloco.

“Atrás do Jacaré”.tem concentração, no dia 12 de fevereiro,domingo, às 14h, em frente à Celinha Braga Oficina de Música (Av. Alfredo Camarate, 279 - 1 quarteirão da Lagoa, quase ao lado do Promove).

O Bloco “ Atrás do Jacaré” nasce puxado pelo grupo “As Formosas” – Babaya, Lu Braga e Celinha Braga.

Da saída, às 16h, seguirá pela Alfredo Camarate até a orla da Lagoa, rumo à Praça São Francisco de Assis, ao lado da Igrejinha.
Lá, o bloco tocará durante 30 minutos e a seguir, haverá roda de samba com Dodô Rodrigues.
O evento conta com o apoio da PBH-Regional Pampulha.

Na Praça haverá barraquinhas com comidas e bebidas.
A Marchinha Atrás do Jacaré composta por Claudia Passos, já é o hit decorado pelo bloco:
Atrás do Jacaré
Cláudia Passos

Pampulha não é só mais um cartão postal
A Pampulha agora também tem seu carnaval
E se a lagoa anda cheia de aguapé
Não me importa, assim mesmo eu saio “atrás do jacaré”!
Pampulha do JK
Do Niemeyer, do Mineirão
Da Igrejinha, do Parque Guanabara
Pampulha é arte, ousadia e diversãoTem lugar prá quem gosta de correr
E também prá quem só caminha
E quem traz a música no coração
Vem correndo pro cordão da Oficina da Celinha.

As fantasias terão a cara da Pampulha!
Estarão presentes capivaras, Juscelino, Iemanjá, São Francisco de Assis, Niemeyer e muito mais.
Presença também confirmada a da cantora Dona Jandira, entre outras personalidades do meio musical e claro.
O Bloco convida: vista sua fantasia, traga garrafa d’agua
e muita alegria “Atrás do Jacaré”!!!

Acesso livre.
Informações adicionais: (31) 3441 3465