5 de abr. de 2011














PRIMEIRO ATO EM BRASÍLIA:
‘ADORNO’
NA SALA VILLA-LOBOS, TEATRO NACIONAL



A Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional apresenta o espetáculo de dança “ADORNO”, do grupo contemporânea Primeiro Ato. Inspirado em fotos de tribos na região do Vale do OMO, na África, a apresentação conta com 9 bailarinos em cena e 13 músicas ao vivo, compostas por Lula Ribeiro e Marco Lobo. Concepção, coreografia e direção geral de Suely Machado e figurino de Ronaldo Fraga. O novo trabalho do grupo mineiro de dança Primeiro Ato fica um fim de semana em Brasília depois de estrear nacionalmente em São Paulo. As apresentações serão dias 09 e 10 de abril, sábado, às 21 horas e domingo, às 20h na sala Villa-Lobos, no Teatro Nacional.
Com figurino criado para o espetáculo pelo estilista Ronaldo Fraga, “ADORNO” reúne nove bailarinos no palco e música ao vivo, criada especialmente por Lula Ribeiro e Marco Lobo, composição original com percussão, cello, violino, piano, marimba, acordeon e a voz de Titane.
O grupo faz um percurso do primitivo ao sideral. O espetáculo de dança contemporânea é inspirado em fotos de tribos africanas da região do Vale do OMO. Suely Machado, diretora do grupo, teve sua primeira inspiração para o espetáculo há cerca de um ano, ao deparar com fotos feitas pelo fotógrafo Hans Silvester, que esteve durante seis meses pela região do vale do Omo e registrou o modo como os representantes das tribos Mursi e Surma se adornavam. Para os Surmaris e Mursis, uma folha, um fruto,
raízes e plantas são facilmente transformadas em adereços naturais e, depois, enaltecidos pela pintura
corporal. Os pigmentos usados nas pinturas também são encontrados na natureza, como pedras em pó,barro e frutos vermelhos. Os habitantes das tribos se enfeitam sem fazer distinção entre masculino e feminino. Os adereços são os mesmos para homens e mulheres. Estas imagens levaram Suely a umareflexão sobre o primitivo e o sideral, na evolução do ser humano, na aproximação entre masculino efeminino, suavizando suas diferenças e apagando os fortes traços que os dividem. Uma divagação sobre
passado e futuro. Pensando na África como berço da cultura, ela traça um olhar sobre o que virá, o amanhã, um futuro de transparência e abertura para a sensibilidade, um tempo em que o conceito de feminino e masculino estão mais abertos, menos definidos, mais amplos e menos pré-conceituosos.
Sobre o processo criativo, Suely Machado destaca que as fotos serviram de inspiração, mas o trabalho vai além. “Ele permeia o caminho do afeto, da memória ancestral, do lúdico cada vez mais presente na evolução de nossa espécie. O humano cada vez mais valorizado pelos que querem transmutar.



PROGRAME-SE:


MILTON NASCIMENTO E UNIMED

Dentro das comemorações dos 40 anos da Unimed, Milton Nascimento se apresenta na Praça do Papa. O evento, no 08 de abril, sexta-feira, 20h, traz Vander Lee, no show de abertura. Milton será acompanhado pelo grupo Cobra Coral. Acesso gratuito.






TERÇAS POÉTICAS ESTÁ DE VOLTA
Sempre com entrada franca, o projeto Terças Poéticas,idealizado e coordenado a seis anos por Wilmar Silva, estréia a temporada 2011 no dia 12 de abril com uma homenagem a Patativa do Assaré, feita pelo ator e poeta Jackson Antunes. Às 18h30 os Jardins Internos do Palácio das Artes recebe o público para um sarau que contempla a literatura de cordel do poeta nordestino. A programação do Terças continua no dia 19 de abril com o poeta Olavo Romano homenageando Libério Neves.