3 de mai. de 2008



HOLIDAY ON ICE
Após 12 anos, estará de volta ao Brasil um dos maiores espetáculos da Terra: o Holiday on Ice, da companhia que há 65 anos vem deslizando pelos sonhos e imaginação de geração após geração de públicos ao redor do mundo. Na sua temporada brasileira de 2008, que irá de março a junho, o Holiday on Ice apresentará o show “Pernalonga e seus Amigos na Volta ao Mundo em 80 Minutos”, baseado no best seller de Júlio Verne, “A Volta ao Mundo em 80 Dias”. Nesse espetáculo, que reúne mais de 30 dos melhores patinadores no gelo do mundo, Pernalonga, Piu-Piu, Frajola e Patolino (Bugs Bunny, Tweety, Sylvester e Daffy Duck, respectivamente) fazem uma alucinante corrida ao redor do mundo em 80 minutos. Eles competem pelo primeiro lugar nessa louca corrida através dos cinco continentes. Dos Estados Unidos ao México, do Brasil à Austrália, da China à Índia, passando por África, Rússia e França, os nossos amigos irão cruzar-se com outros divertidos personagens como Ligeirinho, Papa-Léguas, Gaguinho e Coiote. Uma gigantesca estrutura será montada no Ginásio do Mineirinho, para transportar o público por uma imaginária volta ao mundo. Duas pistas de gelo, mais de 60 toneladas de equipamentos de áudio e luz, e cerca de uma centena de profissionais garantem a beleza do show, que retrata a diversidade cultural de diversos países, através de seus coloridos cenários e figurinos.
EM BH: de 08 a 11 de maio, no Mineirinho - Pampulha - BH - MG


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ESTRADA REAL DE VILLA RICA




‘Estrada Real’ é sinônimo de natureza, cultura e arte. De história e estórias. Das Minas e do Brasil. Em sintonia com os passos e os caminhos que ajudaram a formar nossa gente, o músico mineiro Celso Adolfo extraiu poesia de sua matéria-prima, a estrada, e agora, após três anos, apresenta o resultado de sua mais pura labuta. “Estrada Real de Villa Rica”, disco que conta com o patrocínio da Cemig e Minas-Brasil Seguradora, via Lei Rouanet, será lançado em Belo Horizonte, dentro da programação do projeto “Sempre Um Papo”. Dia 6 de maio, terça-feira, às 19h30, no Auditório da Cemig (Av. Barbacena, 1.200, Santo Agostinho). A entrada é franca.
Baseado nos destinos do ouro e do diamante mineiros dos séculos 18 e 19, o trabalho é um convite para além das próprias letras e melodias. Composto por 18 canções inéditas, “Estrada Real de Villa Rica” não só fez uso do talento e criatividade de seu dono, como também serviu para juntar Juarez Moreira, Leo Minax, Angelo Oswaldo, Álvaro Apocalypse e Iuri Popoff em oito parcerias com Celso Adolfo, todas nascidas sob forte influência das cores e climas de Minas. Para participar da faixa “Canoa do Guaicuí”, Celso Adolfo convidou os músicos Renato Braz, Vander Lee, Maurício Tizumba, Fernanda Takai, Regina Souza, Marina Machado, Alexandre Az, Pedro Morais e Affonsinho. As intérpretes Vanessa Falabella e Danuza Menezes participaram em outras duas faixas.
Cada canção, conta Celso, representa uma nuança da época. Ambição, riqueza, medo, traição, infortúnios, poesia, ambiente geográfico, ânimo religioso e mais tantas outras circunstâncias históricas fazem parte de uma pesquisa atenta, um lúcido registro histórico. “Estrada Real de Villa Rica”, em total sintonia com suas flautas, cravo, violão e baixo acústico, pretende causar surpresas. Uma modinha do século 19, descoberta em Diamantina, letrada por Celso Adolfo e gravada a partir de sua partitura original é uma delas. Quanto às outras 17 canções, só mesmo ouvindo-as, atentamente. (FONTE TEXTO E FOTO: site Sempre um Papo
visite e concorra ao novo disco de Celso Adolfo.)
EM TEMPO:
Na Folha de São Paulo, em 02/05/08, Irineu Franco Perpétuo publicou a seguinte crítica:

Os passos dessa estrada partem do Clube da Esquina, mas fazem escala no mundo da modinha e nas veredas do grande sertão.
Em 57 minutos de música, divididos por 18 canções, Celso Adolfo realiza uma visita contemporânea, e com sotaque mineiro, ao passado colonial brasileiro, em "Estrada Real de Villa Rica".
Autor de trilhas sonoras para o Giramundo, grupo de teatro de bonecos de Álvaro Apocalypse, Celso Adolfo, 55, estreou em 1983 com "Coração Brasileiro", produzido por Milton Nascimento, que também gravou a canção-título do álbum no disco "Anima" (a música ainda seria registrada por Elba Ramalho, dando nome a um LP da cantora paraibana).
Trabalhando com elementos da tradição oral mineira, como a folia, o catupês e o cateretê, Celso Adolfo se lança à ambiciosa tarefa de fazer uma descrição poético-musical do Caminho Novo, a via aberta construída entre 1698 e 1707 pelo bandeirante Garcia Rodrigues Paes (filho de Fernão Dias) para ligar o Rio de Janeiro a Minas Gerais, substituindo, com ganhos de segurança e velocidade, o Caminho Velho (que dava em Paraty).
Para dar conta da empreitada, o músico lança mão de um vasto arcabouço poético, que inclui citações a Castro Alves ("O Navio Negreiro"), Guimarães Rosa (um trecho de "Grande Sertão: Veredas") e até a estrofe de um batuque de domínio público.
Violino e viola caipira
A variedade dos versos, coerentemente, encontra eco nas sonoridades de "Estrada Real de Villa Rica" -Celso Adolfo chega a colocar letra em uma modinha anônima encontrada em Diamantina, no século 19.
Instrumentos "eruditos", como o cravo, o violino e a flauta doce, convivem com o dedilhado rasgado da viola caipira e com efeitos de guitarra e teclados eletrônicos, assim como o melodismo singelo e a rítmica pronunciada do sertão caminha ao lado de harmonias "modernas" e urbanas no estilo Clube da Esquina.
Com participações breves e pontuais de Renato Braz, Vander Lee e Fernanda Takai, entre outros, o disco, conduzido pelo vocal sóbrio e sem afetação do próprio Celso Adolfo, se deixa ouvir de maneira agradável mesmo por quem não tem especial ligação com a cultura de Minas Gerais.
ESTRADA REAL DE VILLA RICA
Gravadora: Sonhos & Sons
Quanto: R$ 28,90, em média
Avaliação: bom "

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